A contra-revolução portuguesa de 2015
Sebastião Reis Bugalho | ionline 2015.12.31 António Costa não é revolucionário nenhum porque não vai trazer nada de novo; a Troika não é novidade em Portugal. O verdadeiro revolucionário foi Pedro Passos Coelho. A proximidade temporal da nossa República ao Estado Novo faz com que esta tenha um pendor mais à esquerda. O sistema eleitoral parece parado no tempo, causando constante turbulência governativa. A parcialidade da Constituição é gritante. A etimologia dos partidos políticos mostra isto mesmo. A direita tem que se disfarçar de centro-católica. Os conservadores chamam-se democratas-cristãos, os liberais chamam-se sociais-democratas e os sociais-democratas chamam-se socialistas. O facto de apenas o Partido Comunista coincidir com o seu nome prova o ponto. A bússola ideológica está atrasada e desequilibrada. Este fenómeno não é exatamente saudável para a Democracia, nem abona a favor do pluralismo. Vários progressistas torceram o nariz quando escrevi que defender acerrimam