Francisco Themudo de Castro (1977-2014)
Morreu Francisco Themudo de Castro
Um amiga, leitora antiga do Povo e amiga do Francisco, pediu-me se o podia lembrar no Povo.
Tínhamos amigos comuns embora eu não o conhecesse.
Hoje, leio este testemunho no Facebook do João Delicado e identifico-me muito com a proximidade por via de amigos comuns e por reconhecer aquela marca de católicos militantes que também se pode identificar na versão musicada das Bem-Aventuranças que, entretanto descobri e que segue em baixo.
Morreu num acidente de moto. A noticia chegou-me assim. Tão curta quanto perturbadora. Um rapaz, jovem, morrera num acidente de moto. E deu logo para perceber que era alguém querido, admirado, em vários círculos meus conhecidos: recebi a notícia a partir da Comunidade Vida e Paz, ouvi-a de novo da boca de colegas, no Colégio de Santa Maria, e depois percebi que também estava ligado a Schoenstatt, ao CUPAV e à Paróquia do Estoril. "Um rapaz irrequieto, santamente irrequieto", pensei eu. Fui procurar a sua cara, para confirmar se o conhecia. E, sim, era razoavelmente familiar. Impressionou-me sobretudo o facto de ele ter feito parte da equipa de apoio da peregrinação em que eu estive também, em Maio passado: era, certamente, um daqueles rapazes impecáveis, de t-shirt preta que carregava e descarregava carrinhas com um sorriso nos lábios e uma ligeireza própria de quem faz as coisas por amor. Pois, ao 'googlar' o seu nome, e ao ler um artigo sobre ele, percebi que esse serviço foi apenas a concretização de algo a que se habituara desde há uma série de anos: a servir o próximo nas mais diversas situações. Mas houve um detalhe que me deixou em choque. Não só era do meu ano de nascimento - já isso sabemos bem como é uma referência que nos toca a todos, que nos dá um sentimento de pertença e relação -, como - imagine-se - tinha nascido no mesmo dia que eu! Caramba. Qualquer morte tem esta virtude de nos confrontar com a nossa fragilidade e a fugacidade que é a vida terrena, mas a morte do Francisco foi um tiro em cheio. A pergunta da morte ficou a ressoar ainda com maior intensidade: "e se morresses hoje…?".
Bem-aventurados
Amigos comuns chamam-me também a atenção para este Perfil do Francisco Themudo de Castro que foi publicado há tempos na Voz da Verdade.
Fiquei como que com saudade de o conhecer.
Um amiga, leitora antiga do Povo e amiga do Francisco, pediu-me se o podia lembrar no Povo.
Tínhamos amigos comuns embora eu não o conhecesse.
Hoje, leio este testemunho no Facebook do João Delicado e identifico-me muito com a proximidade por via de amigos comuns e por reconhecer aquela marca de católicos militantes que também se pode identificar na versão musicada das Bem-Aventuranças que, entretanto descobri e que segue em baixo.
Morreu num acidente de moto. A noticia chegou-me assim. Tão curta quanto perturbadora. Um rapaz, jovem, morrera num acidente de moto. E deu logo para perceber que era alguém querido, admirado, em vários círculos meus conhecidos: recebi a notícia a partir da Comunidade Vida e Paz, ouvi-a de novo da boca de colegas, no Colégio de Santa Maria, e depois percebi que também estava ligado a Schoenstatt, ao CUPAV e à Paróquia do Estoril. "Um rapaz irrequieto, santamente irrequieto", pensei eu. Fui procurar a sua cara, para confirmar se o conhecia. E, sim, era razoavelmente familiar. Impressionou-me sobretudo o facto de ele ter feito parte da equipa de apoio da peregrinação em que eu estive também, em Maio passado: era, certamente, um daqueles rapazes impecáveis, de t-shirt preta que carregava e descarregava carrinhas com um sorriso nos lábios e uma ligeireza própria de quem faz as coisas por amor. Pois, ao 'googlar' o seu nome, e ao ler um artigo sobre ele, percebi que esse serviço foi apenas a concretização de algo a que se habituara desde há uma série de anos: a servir o próximo nas mais diversas situações. Mas houve um detalhe que me deixou em choque. Não só era do meu ano de nascimento - já isso sabemos bem como é uma referência que nos toca a todos, que nos dá um sentimento de pertença e relação -, como - imagine-se - tinha nascido no mesmo dia que eu! Caramba. Qualquer morte tem esta virtude de nos confrontar com a nossa fragilidade e a fugacidade que é a vida terrena, mas a morte do Francisco foi um tiro em cheio. A pergunta da morte ficou a ressoar ainda com maior intensidade: "e se morresses hoje…?".
Bem-aventurados
Amigos comuns chamam-me também a atenção para este Perfil do Francisco Themudo de Castro que foi publicado há tempos na Voz da Verdade.
Fiquei como que com saudade de o conhecer.
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