Votação da co-adopção adiada
Professor João César das Neves considera que a co-adopção de crianças por casais do mesmo sexo foi uma "artificialidade criada por questões ideológicas".
24-07-2013 0:49
Algumas dezenas de pessoas juntaram-se esta noite numa vigília de oração frente à Assembleia da República. O objectivo foi marcar um protesto contra a possibilidade de co-adopção de crianças por casais do mesmo sexo.
"Este problema é mais grave do que o casamento [homossexual] por já ser um fenómeno que vai afectar as crianças", começa por argumentar o professor universitário João César das Neves.
César das Neves considera que "tudo isto foi uma artificialidade criada por questões ideológicas, basta só notar que assim que aprovaram a lei do casamento praticamente não houve casamentos. Não era um assunto. Foi criado artificialmente".
O professor universitário diz ainda que "este é um propósito que faz avançar algumas carreiras políticas, que faz cumprir alguns objectivos, mas não tem nada que ver com a realidade concreta".
"Aa sociedade portuguesa tem outros problemas gravíssimos de que os parlamentares deviam estar a ocupar-se e não estão", critica ainda João César das Neves, um dos presentes nesta manifestação, que foi confrontada com um contra-protesto, a poucos metros, em defesa da medida que está em discussão no Parlamento.
A lei da co-adopção foi aprovada na generalidade em Maio, numa votação polémica, em que vários deputados do PSD estavam ausentes do plenário. Esta terça-feira, os partidos da maioria, PSD e CDS, aprovaram um requerimento que adia para o início da próxima sessão legislativa, em Setembro, a votação final do diploma do PS sobre co-adopção por casais do mesmo sexo.
"Este problema é mais grave do que o casamento [homossexual] por já ser um fenómeno que vai afectar as crianças", começa por argumentar o professor universitário João César das Neves.
César das Neves considera que "tudo isto foi uma artificialidade criada por questões ideológicas, basta só notar que assim que aprovaram a lei do casamento praticamente não houve casamentos. Não era um assunto. Foi criado artificialmente".
O professor universitário diz ainda que "este é um propósito que faz avançar algumas carreiras políticas, que faz cumprir alguns objectivos, mas não tem nada que ver com a realidade concreta".
"Aa sociedade portuguesa tem outros problemas gravíssimos de que os parlamentares deviam estar a ocupar-se e não estão", critica ainda João César das Neves, um dos presentes nesta manifestação, que foi confrontada com um contra-protesto, a poucos metros, em defesa da medida que está em discussão no Parlamento.
A lei da co-adopção foi aprovada na generalidade em Maio, numa votação polémica, em que vários deputados do PSD estavam ausentes do plenário. Esta terça-feira, os partidos da maioria, PSD e CDS, aprovaram um requerimento que adia para o início da próxima sessão legislativa, em Setembro, a votação final do diploma do PS sobre co-adopção por casais do mesmo sexo.
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