Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem
Quem ler A virtude do ódio de Miguel Esteves Cardoso no Público de hoje facilmente se inclina para concordar com o parágrafo final deste comentário sobre o cruel assassinato de 142 pessoas no Paquistão, a maioria das quais, crianças:
Não podemos imaginar a agonia dos familiares. Mas é neles que devemos pensar. São os únicos a quem é permitido o verdadeiro ódio: o ódio de quem perdeu pessoas amadas por causa de selvagens assassinos que não sabem o que é o amor, a vida ou Deus.
A eficácia da escrita de Miguel Esteves Cardoso, aliada a uma tendência para um juízo moralista, como que justifica o ódio. Porém, o ódio é o negativo do ser, porque Deus é Aquele que é e Deus é Amor. Por isso, o ódio nunca pode ser uma virtude.
Por mais incrível que possa parecer, o mais razoável, isto é, o mais conforme ao nosso coração é mesmo amar quem nos faz mal.
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Pedro Aguiar Pinto
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