Páscoa
DESTAK | 31 | 03 | 2010 22.13H
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Celebramos de novo a Páscoa. É importante pensar porque razão, ao fim de 2000 anos, ainda existe tal multidão, um terço da população mundial, que celebra solenemente este acontecimento tão sangrento e grotesco: a morte infamante de um condenado à pena mais miserável, a crucificação.
Será pelas palavras sábias de Jesus, os seus ensinamentos sublimes, que geraram tantos discípulos? Será Cristo um mestre, um filósofo do amor? Não, não foi por isso. Outros pensadores, de Platão a Kant, também apresentaram doutrinas elaboradas.
Será pelo mito que se criou à volta do carpinteiro de Nazaré, gerando um culto e uma igreja? Será Cristo um carismático, um líder religioso?
Também não tem nada ver com isso. Outras figuras, de Alexandre Magno a Karl Marx, tiveram discípulos mais empenhados.
Será por essa execução ser símbolo da opressão que permanece no mundo?
Será Jesus um representante das vítimas da violência? Não, não é nada disso. Outros mártires, de Sócrates a Spartacus, também serviram de exemplo.
A razão da Páscoa é a imensa multidão que há 2000 anos vive quotidianamente com Cristo vivo e ressuscitado. Pela oração, meditação e contemplação, pelo seguimento concreto das Suas palavras, tantos ao longo dos séculos estiveram realmente todos os dias na presença de Cristo.
E aí encontraram uma felicidade sem par e sem medida. Não por deixarem de ter problemas, mas por partilharem com Ele e viverem n’Ele esses problemas. Por poderem dizer, cada vez que enfrentam nova dificuldade
Primeira estação: Jesus é condenado à morte».
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Celebramos de novo a Páscoa. É importante pensar porque razão, ao fim de 2000 anos, ainda existe tal multidão, um terço da população mundial, que celebra solenemente este acontecimento tão sangrento e grotesco: a morte infamante de um condenado à pena mais miserável, a crucificação.
Será pelas palavras sábias de Jesus, os seus ensinamentos sublimes, que geraram tantos discípulos? Será Cristo um mestre, um filósofo do amor? Não, não foi por isso. Outros pensadores, de Platão a Kant, também apresentaram doutrinas elaboradas.
Será pelo mito que se criou à volta do carpinteiro de Nazaré, gerando um culto e uma igreja? Será Cristo um carismático, um líder religioso?
Também não tem nada ver com isso. Outras figuras, de Alexandre Magno a Karl Marx, tiveram discípulos mais empenhados.
Será por essa execução ser símbolo da opressão que permanece no mundo?
Será Jesus um representante das vítimas da violência? Não, não é nada disso. Outros mártires, de Sócrates a Spartacus, também serviram de exemplo.
A razão da Páscoa é a imensa multidão que há 2000 anos vive quotidianamente com Cristo vivo e ressuscitado. Pela oração, meditação e contemplação, pelo seguimento concreto das Suas palavras, tantos ao longo dos séculos estiveram realmente todos os dias na presença de Cristo.
E aí encontraram uma felicidade sem par e sem medida. Não por deixarem de ter problemas, mas por partilharem com Ele e viverem n’Ele esses problemas. Por poderem dizer, cada vez que enfrentam nova dificuldade
Primeira estação: Jesus é condenado à morte».
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