Estado e Igreja na acção social
RR on-line 13-04-2010 08:32
Francisco Sarsfield Cabral
Um estudo da Universidade Católica, divulgado no jornal "Público", revela que o Estado financia quase 60% da acção social das instituições ligadas à Igreja. É certo que metade das instituições nada recebe do Estado.
Mas, globalmente, existe essa dependência do Estado.
Numa primeira reacção, que eu próprio já tive, podemos lamentar que a Igreja Católica não tenha mais autonomia financeira face ao Estado. Mas é irrealista pensar assim.
A Igreja não poderia fazer o que faz em favor dos pobres em Portugal, sejam eles católicos ou não, se contasse apenas com os donativos dos fiéis. E as instituições sociais ligadas à Igreja dão um precioso contributo ao Estado, mesmo quando este financia boa parte da sua actividade.
Essas instituições mobilizam voluntários e pessoas que trabalham por pouco dinheiro. Disponibilizam instalações. E, mais importante, as instituições da Igreja estão no terreno, conhecem as pessoas e os seus problemas.
Por isso, faz sentido o Estado aproveitar estes trunfos, em vez de duplicar o que as instituições da Igreja fazem em favor dos pobres.
Numa primeira reacção, que eu próprio já tive, podemos lamentar que a Igreja Católica não tenha mais autonomia financeira face ao Estado. Mas é irrealista pensar assim.
A Igreja não poderia fazer o que faz em favor dos pobres em Portugal, sejam eles católicos ou não, se contasse apenas com os donativos dos fiéis. E as instituições sociais ligadas à Igreja dão um precioso contributo ao Estado, mesmo quando este financia boa parte da sua actividade.
Essas instituições mobilizam voluntários e pessoas que trabalham por pouco dinheiro. Disponibilizam instalações. E, mais importante, as instituições da Igreja estão no terreno, conhecem as pessoas e os seus problemas.
Por isso, faz sentido o Estado aproveitar estes trunfos, em vez de duplicar o que as instituições da Igreja fazem em favor dos pobres.
Comentários