Como é possível?
RR online 16-03-2015 17:07
Raquel Abecasis
Não sei o que podemos fazer para acabar com esta tragédia, mas sei que cada um de nós pode fazer uma coisa: não ser indiferente, rezar, pensar, preocupar-se.
Mais um dia, mais um banho de sangue cristão derramado em duas igrejas paquistanesas. O duplo atentado em Lahore, a segunda cidade do Paquistão, provocou pelo menos mais 14 mortos e 78 feridos.
A poucas horas de avião, há homens e mulheres para quem ter fé é uma questão de vida ou de morte e o sacrifício das suas vidas não pode, nem deve, ser-nos indiferente.
Num mundo globalizado em que, mais do que negócios e conhecimento, devíamos globalizar uma civilização, há seres humanos a serem mortos com requintes de barbárie por causa da religião que professam ou porque representam uma cultura em que todos os seres humanos são iguais.
Se isto não é suficiente para nos inquietar e para fazer soar todas as campainhas no nosso mundo confortável, não sei o que será. Enquanto andamos preocupados com a nossa crise, o mundo está a ruir aqui muito perto e um dia os nossos netos vão perguntar-nos: como foi isto possível?
Não sei o que podemos fazer para acabar com esta tragédia, mas sei que cada um de nós pode fazer uma coisa: não ser indiferente, rezar, pensar, preocupar-se.
Sempre que entrar numa igreja, passear na rua sem medo de ser raptado e morto ou estiver livremente em locais onde todos, homens e mulheres, são iguais, lembre-se que do outro lado da fronteira há pessoas iguais a nós, com nome e apelido, que são mortas por coisas que para nós são tão simples.
É o mínimo que podemos fazer para merecer o sangue destes mártires que seguramente já conquistaram o seu lugar no paraíso.
Não sei o que podemos fazer para acabar com esta tragédia, mas sei que cada um de nós pode fazer uma coisa: não ser indiferente, rezar, pensar, preocupar-se.
Mais um dia, mais um banho de sangue cristão derramado em duas igrejas paquistanesas. O duplo atentado em Lahore, a segunda cidade do Paquistão, provocou pelo menos mais 14 mortos e 78 feridos.
A poucas horas de avião, há homens e mulheres para quem ter fé é uma questão de vida ou de morte e o sacrifício das suas vidas não pode, nem deve, ser-nos indiferente.
Num mundo globalizado em que, mais do que negócios e conhecimento, devíamos globalizar uma civilização, há seres humanos a serem mortos com requintes de barbárie por causa da religião que professam ou porque representam uma cultura em que todos os seres humanos são iguais.
Se isto não é suficiente para nos inquietar e para fazer soar todas as campainhas no nosso mundo confortável, não sei o que será. Enquanto andamos preocupados com a nossa crise, o mundo está a ruir aqui muito perto e um dia os nossos netos vão perguntar-nos: como foi isto possível?
Não sei o que podemos fazer para acabar com esta tragédia, mas sei que cada um de nós pode fazer uma coisa: não ser indiferente, rezar, pensar, preocupar-se.
Sempre que entrar numa igreja, passear na rua sem medo de ser raptado e morto ou estiver livremente em locais onde todos, homens e mulheres, são iguais, lembre-se que do outro lado da fronteira há pessoas iguais a nós, com nome e apelido, que são mortas por coisas que para nós são tão simples.
É o mínimo que podemos fazer para merecer o sangue destes mártires que seguramente já conquistaram o seu lugar no paraíso.
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