Dignidade

Num artigo intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?” publicado numa revista científica de nomeada – Journal of medical ethics – os autores, um italiano e uma australiana, afirmam, segundo uma notícia do jornal Sol, ser equivalente do ponto de vista ético matar um recém-nascido ou praticar um aborto. Apesar de a crueza do artigo ter ofendido muita gente, o seu argumento principal é verdadeiro: um bebé antes ou depois de nascer tem a mesma dignidade. O artigo vai mais longe e afirma que ambos não são pessoas, apenas pessoas potenciais. Mas, em vez de, como nos convida hoje o Padre Vasco Pinto de Magalhães, ver o que há (a dignidade da pessoa potencial) olha-se apenas para o que falta – ainda não é pessoa porque não tem consciência de si. Daí a conclusão que se o aborto é “geralmente aceite” não há razão para não aceitar igualmente o “aborto pós-nascimento”.
A minha gratidão vai para tantas pessoas que dão a sua vida para criar condições que permitam que meninos como o Ricardo, nas suas vidas curtas e inconsceintes –  testemunhem a verdadeira e última dignidade da pessoa – serem filhos amados de Deus.

PARA HOJE / 2.MARÇO
Se em vez de criticar, louvássemos, se em vez de vermos o defeito, víssemos a qualidade, os outros não só estranhariam, como talvez até se chocassem com a nossa originalidade. Mas o mundo poderia começar a mudar…..(ler aqui)

Comentários

Anónimo disse…
O argumento apresentado é falso e pretendo dar um resposta a essa mentira. A cultura da morte sempre usou, sem excepção, argumentos falsos. Se o "dogma" materialista valesse, os seus argumentos seriam verdadeiros, mas um ser humano não é só um corpo, mas corpo e alma, que não podem observar pelos seus métodos, para saber se a criança já tem consciência ou não. Sabemos que o homem, para comunicar-se com o mundo dos corpos precisa do corpo; a alma por si só não se comunica; isso não significa que não tenha consciência. São João Baptista tomou consciência de JESUS ainda no ventre da mãe, mas não preciso recorrer a isto, mas à Filosofia para dizer que tal argumento é falso: o "dogma" materialista é falso. O que eles observam não é tudo e o retorno de um polonês que esteve 25 anos em coma, queriam matá-lo, a mulher é que não deixou, saindo da vida vegetativa agradeceu à mulher, pois, apesar de não poder comunicar-se, compreendia tudo o que se passava à sua volta é um exemplo que um cientista não pode observar tudo.

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