Petição

DESTAK | 21 | 03 | 2012   21.46H
João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt
Está em assinatura pública a petição «Defender o Futuro» que pede ao parlamento que reconsidere um punhado de leis radicais que as duas últimas legislaturas aprovaram no campo da família, vida e educação. Do aborto à mudança do sexo, passando pela reprodução artificial, banalização do divórcio, casamento entre pessoas do mesmo sexo, educação sexual laxista e financiamento do ensino privado, estas leis constituem o maior ataque cultural legalizado da história de Portugal.
O argumento principal para fazer esta reconsideração não é ideológico, mas democrático. Mesmo as pessoas que concordem com o conteúdo dessa legislação devem apoiar a revisão, para eliminar os enormes atropelos processuais da sua aprovação. Os métodos arrogantes, parolos e autistas da anterior maioria criaram uma mancha nessas leis, mesmo que alguém consiga esquecer as aleivosias que contêm.
Uma maioria ocasional não tem o direito de alterar leis fundamentais e nucleares, praticamente sem consulta pública. Ignoraram-se vetos presidenciais e críticas de muitas forças vivas. No único caso em que houve referendo, aproveitou-se a pergunta sobre a despenalização para impor a banalização e promoção  do aborto.
O Ocidente vive magno debate sobre as questões da vida e família, com longa e intensa discussão em todos os países civilizados. É importante que em Portugal também seja possível tratar de forma adulta e responsável temas tão fundamentais. Para isso é preciso corrigir a ligeireza fanática e trapalhona dos últimos anos.

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