A autoridade na política contemporânea
TERTÚLIAS DE HOMENS
FUNDAÇÃO MARIA ULRICH
A Fundação Maria Ulrich convida-o a para mais uma Tertúlia sobre:
"A autoridade na política contemporânea"
Prof. Miguel Morgado
25 de Março, sexta-feira, pelas 21h30
Rua Silva Carvalho, 240 (junto às Amoreiras) Lisboa
fundmariaulrich@clix.pt / fundacaomariaulrich.blogspot.com
RSFF até 23 de Março telfs: 213.882.110; 96.6969620
Rua Silva Carvalho, 240 (junto às Amoreiras)
Lisboa
fundacaomariaulrich.blogspot.com
Arrepiados com a exigência das tarefas que se vão impondo no horizonte próximo deste Governo, ou de um outro que porventura venha a existir a breve prazo, aumentam os partidários da solução a que, à falta de melhor expressão, podemos chamar Bloco Central. O arrepio justifica-se, sem dúvida. Mas a solução não se recomenda.
De tão virada para o futuro que procura estar, a proposta do Bloco Central quase se orgulha de ser terrivelmente amnésica. Esquece-se do facto político fundamental dos últimos 15 anos: o de vivermos sob a hegemonia do PS, com a cooperação do espírito geral de um Bloco Central efectivo.
O que a democracia portuguesa precisa, pelo contrário, é de gerar uma alternativa política ao projecto partidário socialista. Por outras palavras, o eleitorado português precisa de ter a possibilidade de escolher dentre alternativas políticas genuinamente diferentes. De resto, o que dizer de uma democracia com um partido que, sob a ameaça de uma catástrofe inominável, jamais pode passar à oposição?
E de tão alicerçado no passado que procura estar, o apelo à constituição de um Bloco Central ilude-se com um falso paralelo entre o Portugal de hoje e o de 1983-85, onde se concretizou o primeiro Bloco Central. Só à superfície é que existe um paralelo entre a situação de emergência que se vivia à época e a que se vive hoje.
O Bloco Central fez-se para proteger o princípio do fim do PREC ou, pelo menos, para aliviar as consequências do PREC. A emergência dos nossos dias deve-se, em grande parte, aos impasses gerados pela existência de um Bloco Central político que dominou e ossificou o país. Uma má ideia, portanto.
O que a democracia portuguesa precisa, pelo contrário, é de gerar uma alternativa política ao projecto partidário socialista. Por outras palavras, o eleitorado português precisa de ter a possibilidade de escolher dentre alternativas políticas genuinamente diferentes. De resto, o que dizer de uma democracia com um partido que, sob a ameaça de uma catástrofe inominável, jamais pode passar à oposição?
E de tão alicerçado no passado que procura estar, o apelo à constituição de um Bloco Central ilude-se com um falso paralelo entre o Portugal de hoje e o de 1983-85, onde se concretizou o primeiro Bloco Central. Só à superfície é que existe um paralelo entre a situação de emergência que se vivia à época e a que se vive hoje.
O Bloco Central fez-se para proteger o princípio do fim do PREC ou, pelo menos, para aliviar as consequências do PREC. A emergência dos nossos dias deve-se, em grande parte, aos impasses gerados pela existência de um Bloco Central político que dominou e ossificou o país. Uma má ideia, portanto.
Miguel Morgado
Comentários
abraços e sucesoss na vida!!!
http://audienciadatvrealtimes.blogspot.com/