Verdade e esperança
RR on-line, 20091229
Raquel Abecasis
Depois de terem assistido em 2008 ao desmoronar de muitas mentiras, falsas fortunas e de uma economia construída em cima de castelos de areia, os portugueses serão em 2009 mais exigentes com o seu voto.
Nem tudo é mau em tempo de crise. Uma das coisas boas, é que diminui a margem de tolerância para a demagogia. A outra, é que as crises são sempre boas oportunidades para dar valor ao que é essencial e dispensar os excessos ou mesmo o lixo a que damos tanta importância em épocas de abundância.Aproxima-se, ao que tudo indica, um ano cheio de dificuldades e que é, em Portugal, simultaneamente, o ano de todas as eleições. As pessoas vão estar pouco disponíveis para a habitual discussão de argumentos entre rivais políticos, onde conta mais a forma do que o conteúdo.Depois de terem assistido em 2008 ao desmoronar de muitas mentiras, falsas fortunas e de uma economia construída em cima de castelos de areia, os portugueses serão em 2009 mais exigentes com o seu voto.
Ganhará quem mais rapidamente for capaz de se adaptar à nova realidade e conseguir convencer os portugueses de que a crise é também uma oportunidade de dar um passo em frente. No fundo, trata-se de saber fazer a mistura certa entre verdade e esperança. Uma sem a outra de nada servem a quem vive em dificuldades. As duas juntas são a luz ao fundo do túnel que todos esperamos poder ver daqui a um ano.
Feliz 2009.
Raquel Abecasis
Raquel Abecasis
Depois de terem assistido em 2008 ao desmoronar de muitas mentiras, falsas fortunas e de uma economia construída em cima de castelos de areia, os portugueses serão em 2009 mais exigentes com o seu voto.
Nem tudo é mau em tempo de crise. Uma das coisas boas, é que diminui a margem de tolerância para a demagogia. A outra, é que as crises são sempre boas oportunidades para dar valor ao que é essencial e dispensar os excessos ou mesmo o lixo a que damos tanta importância em épocas de abundância.Aproxima-se, ao que tudo indica, um ano cheio de dificuldades e que é, em Portugal, simultaneamente, o ano de todas as eleições. As pessoas vão estar pouco disponíveis para a habitual discussão de argumentos entre rivais políticos, onde conta mais a forma do que o conteúdo.Depois de terem assistido em 2008 ao desmoronar de muitas mentiras, falsas fortunas e de uma economia construída em cima de castelos de areia, os portugueses serão em 2009 mais exigentes com o seu voto.
Ganhará quem mais rapidamente for capaz de se adaptar à nova realidade e conseguir convencer os portugueses de que a crise é também uma oportunidade de dar um passo em frente. No fundo, trata-se de saber fazer a mistura certa entre verdade e esperança. Uma sem a outra de nada servem a quem vive em dificuldades. As duas juntas são a luz ao fundo do túnel que todos esperamos poder ver daqui a um ano.
Feliz 2009.
Raquel Abecasis
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