Terça-feira Santa

Desde pequeno, olhava para a Semana Santa como um tempo a que não podia ficar indiferente. Afinal, Jesus tinha morrido por mim, numa semana como aquela em que eu gozava as férias da Páscoa. Percebia que aqueles dias tinham sido decisivos. Decisivos para a missão de Jesus, decisivos para o desenrolar do "seu caso" e decisivos para a humanidade.
O tempo que vivemos relega para ultimissmo plano esta decisividade, tratando-a, no máximo como outra qualquer curiosidade. Por isso, os jornais e revistas destes próximos dias, bem como as televisões, vão falar de curiosidades bíblicas e cristãs.
Não é com esta curiosidade fútil, mas sim, procurando perceber o que aconteceu durante esta semana que a tradição da Igreja chama Santa que procuro ler autores sólidos que a narram. Para mim, o melhor é o historiador católico francês, Daniel Rops (1901-1965). Volto a propor excerptos do Capítulo IX – "Os derradeiros dias" do seu livro "Jesus nos seu tempo". Ontem Jesus foi a Betânia como lemos no Evangelho de segunda-feira santa. Hoje está de volta a Jerusalém, onde, sabendo que chegou a sua hora, prega abertamente, mesmo que com isso, esteja a dar argumentos aos que o querem matar…

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