O segredo
Raquel Abecasis
RR on-line 14-02-2011 08:44
Rui Pereira é um ministro que vale a pena seguir, para perceber até onde pode chegar a desfaçatez na política.
Tudo na sua carreira política é estranho. A escolha para ocupar a pasta da Administração Interna foi desde logo muito contestada, porque o novo ministro não hesitou em abandonar o lugar de juiz do Tribunal Constitucional, para o qual tinha acabado de ser nomeado. A ambição de ser ministro falou mais alto.
Assim que tomou posse, as primeiras decisões foram no sentido de contrariar tudo aquilo que o seu antecessor, e número dois do PS, tinha decidido para o sector das polícias. Obrigado a recuar, recuou, mas manteve o lugar.
Já mais recentemente, o ministro entrou para o "Guiness da incompetência", com a encomenda, tarde e a más horas, de blindados considerados indispensáveis para a segurança da cimeira da NATO, a cimeira começou e acabou e... blindados, nem vê-los!...
Mas o ministro, indiferente à própria incompetência, manteve-se confortavelmente sentado na cadeira de ministro.
Nas últimas eleições presidenciais, pela primeira vez desde o 25 de Abril, milhares de pessoas viram-se impedidas de votar. O ministro mandou fazer um inquérito. Para quê? Para dizer que a culpa toda é de um seu subalterno, que já foi devidamente despedido.
Perante estes e outros factos que me dispenso de enumerar, resta perguntar: que segredo faz com que este personagem se mantenha, inabalável, como ministro da Administração Interna de Portugal?
Assim que tomou posse, as primeiras decisões foram no sentido de contrariar tudo aquilo que o seu antecessor, e número dois do PS, tinha decidido para o sector das polícias. Obrigado a recuar, recuou, mas manteve o lugar.
Já mais recentemente, o ministro entrou para o "Guiness da incompetência", com a encomenda, tarde e a más horas, de blindados considerados indispensáveis para a segurança da cimeira da NATO, a cimeira começou e acabou e... blindados, nem vê-los!...
Mas o ministro, indiferente à própria incompetência, manteve-se confortavelmente sentado na cadeira de ministro.
Nas últimas eleições presidenciais, pela primeira vez desde o 25 de Abril, milhares de pessoas viram-se impedidas de votar. O ministro mandou fazer um inquérito. Para quê? Para dizer que a culpa toda é de um seu subalterno, que já foi devidamente despedido.
Perante estes e outros factos que me dispenso de enumerar, resta perguntar: que segredo faz com que este personagem se mantenha, inabalável, como ministro da Administração Interna de Portugal?
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