A lógica do aborto

Francisco Sarsfield Cabral
RR on-line 06-03-2012 8:47

Quando é que uma pessoa passa a ter direito à vida?
Em Birmingham, Inglaterra, um médico foi filmado numa clínica de abortos dizendo ser um infanticídio abortar um feto apenas por ser do sexo feminino, o que estava a acontecer. Entretanto, numa revista médica britânica, um artigo defendia que matar bebés recém-nascidos deveria ser permitido, tal como o aborto.
Os autores desse artigo argumentam que, tanto os recém-nascidos como os fetos, são apenas pessoas potenciais, não tendo por isso direitos, incluindo o direito à vida. Em vez de infanticídio, chamam “aborto após nascimento” à morte deliberada de recém-nascidos.
É esta a lógica do aborto levada às suas últimas consequências. Os fetos não têm direito à vida, nem os recém-nascidos. E as crianças, quando é que passam a ter esses direito? Em breve veremos justificar o assassinato de crianças de cinco ou seis anos por ainda não terem a idade da razão. E de deficientes mentais, como fez Hitler.
Este caso tem, no entanto, a virtude de pôr em evidência a lógica assassina do aborto. Se a vida intra-uterina não é protegida, por que razão terá de ser defendida após o nascimento?

Comentários

Daniel disse…
Totalmente de acordo a vida deve ser protegida na sua concepção e gestação. Deverá também ser protegida por via da anticoncepção evitando deste modo transmissão de DSTs e concepção não desejada e consquente aborto.

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