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A mostrar mensagens de maio, 2011

Senhor Santo Cristo dos Milagres

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As festividades em honra do Senhor Santo Cristo dos Milagres estão a decorrer entre os dias 26 de Maio e 2 de Junho, na cidade de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores. http://www.santo-cristo.com/   O Senhor Santo Cristo Conta a tradição que, no outono de 1713, durante um grande terramoto na ilha de São Miguel, um grupo de freiras saiu à rua em procissão com uma imagem de Jesus que, até então, não tinha grande culto. A elas se juntou o povo com andores e ladainhas e também os notáveis da terra com os seus trajes de cerimónia. Passaram entre escombros e cadáveres até que um tremor mais forte fez cair a imagem do Cristo do andor para o chão, que ficou direita sem se partir ou sujar. Nesse momento, a

Da licitude moral do voto

Nuno Serras Pereira 31. 05. 2011 As eleições políticas implicam necessariamente uma escolha moral por parte de quem vota ou de quem se abstém. É sobre alguns aspectos desta escolha que agora me detenho sem considerar a moralidade do político que se apresenta como candidato nem a do líder que decide quem são as pessoas que se apresentam, em nome do seu partido político, à votação dos eleitores. Já se sabe que em nenhuma circunstância é lícito escolher o mal. Consequentemente nunca é legítimo votar num candidato porque ele advoga o aborto, ou a eutanásia, ou a supressão da liberdade de ensinar e de aprender, enfim porque se propõe repudiar qualquer princípio ou valor inegociável. Não obstante podem dar-se circunstâncias tais em que a um católico seja lícito votar nas listas desse ou desses partidos não porque mas apesar de apresentarem gente dessa espécie. Aliás, em circunstâncias excepcionais poderá ser inclusive moralmente obrigatório fazê-lo. Se, por exemplo, o poder estiver nas

Optimismo. Um ponto de partida para melhorar a sua situação

Maria Catarina Nunes, 31 de Maio de 201 i-online Existem pelo menos duas formas de enfrentar os obstáculos: alterá-los ou alterar-nos para os conseguirmos superar A troika aterrou em Portugal e na bagagem trazia a obrigação de usar cintos mais curtos, umas quantas doses de stresse e outras tantas de inquietação. Os portugueses andam mais preocupados e é natural que a má disposição tome conta dos ambientes de trabalho. Os chefes não o deixam em paz, os colegas estão carrancudos e entregues ao fado que é ser português. A situação do país é negra. Para vencer a crise devemos consultar quem sabe, os especialistas consideram que só há uma caminho: se as situações são adversas, rir é mesmo o melhor remédio. O método foi explicado ao i na conferência Talenting the Impossible , organizada pela Talenter - empresa que se dedica a encontrar e a cultivar talentos. Helena Marujo, investigadora e membro do Board of Directors da International Association of Positive Psychology, foi uma das orad

Fora do tempo e do espaço

Surpreendentemente dei comigo a concordar com Rui Tavares, cronista do público e deputado ao Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda. Neste artigo, o autor lamenta  falta de critério editorial da televisão quando o país está numa situação difícil e seria preciso uma campanha esclarecedora. Decidi escolher este artigo porque faz um diagnóstico correcto e bem exemplificado; desconfio, contudo, que o nosso acordo cessará quando falarmos de critérios Pedro Aguiar Pinto Fora do tempo e do espaço Público 2011-05-30 Rui Tavares Liguei o aparelho na RTP1. Segunda parte do Manchester-Barcelona, uma boa surpresa, tinha-me esquecido do jogo. Esperei pelo Telejornal. O país a uma semana de uma eleição, num momento crítico, etc. - vocês sabem a história. A primeira notícia do Telejornal foi sobre o jogo de futebol que eu tinha acabado de ver. Era uma final europeia, tudo bem, mas a notícia era redundante: o jogo tinha acabado 30 segundos antes, que diabo, naquele mesmo canal. Não me le

Espera e encontro: Exposição, bailados e concerto

Espera e Encontro_CONVITE

Novena de adoração eucarística por Portugal

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Valor e risco do voto

DN2011-05-30 JOÃO CÉSAR DAS NEVES As próximas eleições são das mais intensas, decisivas e disputadas de sempre. O País vive uma crise delicada e anseia por liderança sólida e lúcida que facilite a recuperação. Mas até que ponto o sufrágio é relevante? Não está o futuro definido pelos credores com o FMI? Vale a pena votar? Para entender a situação é preciso ultrapassar o nevoeiro da retórica eleitoral e a tolice dos comentadores de ocasião e avaliar o plano económico. Isso exige algo que poucos fazem: ler o "memorando de entendimento", não para encontrar argumentos, mas para saber o que diz. O plano tem três aspectos surpreendentes. Primeiro, ao contrário de 1978 e 1983, não se limita ao buraco financeiro, mas preocupa-se com o crescimento e a reestruturação da economia. Do mercado de trabalho (4.1-4.9) à energia (5), saúde (3.49-3.82), bancos (2) e correios (5.20-5.21), as propostas estendem-se a múltiplos aspectos da situação. Claro que as coisas estão ligadas e o pagamento

Mais de 2.300 toneladas de alimentos no fim-de-semana

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DN 2011-05-30 A presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, corrigiu hoje para 2.309 o número de toneladas de alimentos recolhidos este fim-de-semana, mantendo que o aumento em relação à campanha de maio foi de 14,9 por cento. Segundo a instituição, até às 23:00 de domingo, a campanha realizada em mais de 1.560 superfícies comerciais das zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo e Viseu, já tinha conseguido um total de 2.132 toneladas de alimentos, mais 10 por cento do que em 2010. Com a contagem dos donativos feitos nos supermercados, este ano já com horário prolongado, o número elevou-se para as 2.309 toneladas, quantidade que comparada com as toneladas recolhidas em maio de 2010, representa um acréscimo de 14,9 por cento. Os géneros alimentares recolhidos serão entregues a partir da próxima semana a 1.936 instituições de solidariedade social, que os d

30 de Maio - Santa Joana d'Arc

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  Joana d'Arc na coroação de Charles VII na catedral de Reims Jean-Auguste-Dominique Ingres 1884 óleo sobre tela Musée du Louvre Paris (France)

Última semana

Raquel Abecasis RR on-line 30-05-2011 06:30 Em campanha eleitoral, os partidos tendem a sair para a rua a prometer oásis aos portugueses. De campanha para campanha, a adesão popular é cada vez menor e os partidos têm que recorrer aos métodos mais rebuscados, como recrutar emigrantes que nem têm nacionalidade portuguesa, para dar um ar composto aos comícios dos líderes. A campanha de recolha de alimentos para o Banco Alimentar contra a Fome, que decorreu este fim-de-semana, contrasta com a apatia política dos portugueses. Afinal, os números revelam que as pessoas não são indiferentes ao destino de todos e sabem que os próximos tempos não serão fáceis para ninguém. Diz a promotora desta iniciativa que "as pessoas dão mesmo que estejam a passar dificuldades, percebem que não precisam de dar muito, basta dar um bocadinho, porque há pessoas em pior situação. Outros dão porque não sabem como será a sua própria situação no dia de amanhã”. O que isto prova é que, por mais que os polít

Deus nos livre

DN2011-05-29 ALBERTO GONÇALVES Na terça-feira, Pedro Passos Coelho lamentou as nomeações efectuadas em desespero pelo Governo dito em gestão e o eng. Sócrates confessou-se ofendido. Na quarta-feira, Passos Coelho aludiu à cosmética aplicada aos dados da execução orçamental e o eng. Sócrates confessou-se indignado. Na quinta-feira, Passos Coelho aliviou-se de um comentário sobre a lei do aborto e o eng. Sócrates confessou-se chocado. Na sexta-feira, Passos Coelho pediu esclarecimentos acerca das divergências entre o acordo assinado com a troika e o acordo com a troika anunciado. À hora a que escrevo, ignoro se o eng. Sócrates se confessou magoado, tristonho, amuado, revoltado, sorumbático ou destroçado. Não importa. Importa que à conta das indignações e choques do Chefe Supremo, atitudes que teriam sido mais adequadas à desgraça para que empurrou as contas públicas nos últimos anos, o PS lá vai levando a campanha sem justificar a desgraça nem se atrasar nas sondagens. De norte a sul,

Os "boys"

Zita Seabra JN 2011-05-29 Eles acham que são os donos do país. Portugal é deles. O Estado pertence-lhes. Vale tudo. Estão acima da lei e das deontologias. Não conhecem ética em política, nem educação. Não sabem o que é o Estado de direito. São filhos directos de Maquiavel porque agem sempre como se os fins justificassem os meios. Sentem-se príncipes que desconhecem o Estado de direito porque são os donos absolutos do país. Usam a propaganda como ninguém. Alimentam-se dela. Sabem de cor como inventar cenários, como criar factos que desviem do essencial, como dar a parecer o que não é. Mentem por palavras, actos e omissões.... Omitem números se não lhes interessam, guardam-nos e escondem-nos para apresentar boas execuções orçamentais. Mudam critérios para contar desempregados, como quem apaga pessoas. As pessoas são números. Afirmam meias- verdades para não serem apanhados na totalidade da mentira e não parecerem mentir tanto quando são apanhados em flagrante. Levam, sem vergonha, figura

Eis os invisíveis

Público 2011-05-29  Miguel Esteves Cardoso Ontem tivemos a sorte de apanhar a empregada de caixa mais rápida e mais bem disposta do Oeste, no Continente de Lourel. Perguntei se as pessoas agradeciam. Ela respondeu que "havia um senhor que, quando chegava, ia cumprimentar todas as empregadas, com um aperto de mão". Deu a entender que este era o único cliente com boas maneiras. Perguntei se eram as pessoas mais velhas que se portavam melhor e ela logo ironizou: "Nem sempre." como quem diz "quase nunca". A Maria João, solidária, preocupou-se com a coluna dela. Apanhei essa preocupação e perguntei se era sempre tão rápida. Disse logo: "É mais quando começo." Estávamos diante de uma pessoa generosa e inteligente. A Maria João perguntou há quanto tempo lá trabalhava: há nove meses. Parecia, pelo entusiasmo, que era há nove minutos. Perguntámos se a congratulavam por ser tão rápida. "Sim", respondeu. Mas, quando insistimos ("Toda a ge

Notas de campanha (2)

Público, 2011-05-28 José Pacheco Pereira Estou convencido que o PSD vai ganhar e não me surpreenderia que o fizesse por margem maior do que mostram as sondagens Alguém me pode explicar por que razão o documento central para a governação, que é o Memorando da troika , está tão ausente da campanha eleitoral? Só isto mostra o irrealismo em que decorre a campanha. lguém me pode explicar por que razão se pensa na direcção do PSD que é atacando o CDS que se ganham os votos para o objectivo proclamado da maioria absoluta? Na verdade, uma lógica de bipolarização à direita só existiria se a performance do PSD contra o PS parecesse eficaz na conquista do eleitorado central. Então, sim, arrastaria os indecisos entre PSD e CDS, levando-os a tomar opção pelo PSD. A aparente ineficácia do PSD em impedir um PS com resultados acima dos 30% favorece o voto "solto" a favor do CDS, que parece ser tão "útil" como o do PSD para obter uma maioria sobre o PS. Alguém me pode explicar

Banco Alimentar contra a fome - 28 e 29 de Maio

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Se não pode ir ao supermercado, agora pode também ajudar sem sair de casa Alimente esta ideia   até 5 de Junho

Será que este país não tem emenda?

Público 2011-05-27 José Manuel Fernandes Em Portugal a resistência à mudança e o apego a privilégios, pequenos ou grandes, condena-nos à decadência Vamos lá ver se percebi bem. A Opway é uma construtora do Grupo Espírito Santo que é accionista da Ascendi, do grupo Mota-Engil. A Ascendi detém a maioria do capital das concessões rodoviárias do Norte, da Costa de Prata, das Beiras Litoral e Alta, do Grande Porto, da Grande Lisboa, do Douro Interior e do Pinhal Interior, num total de 850 quilómetros de auto-estradas. Almerindo Marques foi presidente das Estradas de Portugal até ao final de Março. No seu mandato o Estado negociou com a Ascendi a revisão de um conjunto de concessões em condições que levantaram as maiores reservas ao Tribunal de Contas e que poderão representar novos encargos para o Estado no valor de milhares de milhões de euros. Mais: segundo o Tribunal de Contas, a Estradas de Portugal comprometeu-se a fazer pagamentos "que carecem de fundamentação jurídica" e

Os custos do amor

Público, 2011-05-27  Miguel Esteves Cardoso Estava num daqueles momentos de desabafar com o meu amor, como quem ataca e se queixa e reivindica ao mesmo tempo, a ver se ganha alguma atenção. A Maria João ia-se embora para Lisboa, num vestido que, não sei como, ainda conseguia realçar a beleza dela. E eu, pomposa mas sinceramente enciumado, comecei a enunciar o quanto me custava amá-la, dizendo que eram dois os custos que eu pagava com a dor do meu sangue: o ciúme e a preocupação. Levantei dois dedos. Mal falei, assaltou-me a minha inépcia aritmética. Um a um, fui somando todos os dedos da minha mão: o medo (de perdê-la), a minha dependência de ela e a solidão, repentina e desconhecida, que ela me faz sentir quando se vai embora. Assim enchi os cinco dedos de uma mão. Mas, antes de avançar para a segunda, ela disse, mais feliz por ser amada do que infeliz por infligir tanto sofrimento escusado, que "afinal não bastam dois dedos", como quem diz que "não sabes contar"

O Papa no espaço

Aura Miguel RR on-line  27-05-2011 10:26 Novidade absoluta. Bento XVI dialogou, directamente, com um grupo de astronautas em órbita. Do lado de cá, estava o Papa, sentado na sua biblioteca, com um ecrã à sua frente. Do lado de lá, no espaço, um grupo bem-disposto de onze homens e uma mulher, cujos cabelos mais pareciam uma juba, por causa da falta de gravidade, circunstância, aliás, que fez sorrir o Papa. Por várias vezes: por exemplo, quando lhe mostraram uma moeda e ela ficou parada à frente deles sem cair e, também, ao despedirem-se, quando um dos astronautas começou a levitar e tiveram de o puxar por um pé. A conversa durou 20 minutos. Bento XVI fez perguntas sobre a grandeza do Universo, sobre Deus, sobre o Ambiente, sobre o futuro da Humanidade, mas também se interessou pelo estado de saúde da mulher de um dos comandantes e perguntou a outro, a quem morreu a mãe, como viveu esses momentos de dor. Perguntas tão pessoais que, aparentemente, contrastavam com aquele momento histó

Abstenção: não

Público 2011-05-27  Luís Campos e Cunha A abstenção não faz qualquer pressão para os partidos se abrirem e reformarem, nem incentiva novas alternativas de voto Não votar, abstendo-se, ou votar branco (ou nulo) são atitudes radicalmente diferentes. São idênticas do ponto de vista legal, mas politicamente muito diferentes. E estas eleições são as eleições mais importantes desde as eleições para a Assembleia Constituinte em 1975. Portanto, cuidado. Em eleições, a abstenção tem pouco significado político. Tem aumentado como sabemos, donde se conclui uma vaga insatisfação com o sistema político-partidário que nos rege. Como tem um significado ambíguo, os partidos pouco se incomodam com o aumento da abstenção e apenas choram cínicas lágrimas de crocodilo. É tudo e é pouco. De facto, mais uma pessoa a abster-se pode ser muita coisa: o sujeito morreu, mudou de residência, o eleitor está com uma amigdalite, está descrente na política, foi à praia, ou ainda os cadernos eleitorais estão desac

Dias complacentes

Público 2011-05-26 Helena Matos Seis dias. Seis casos. Seis sinais da nossa complacência 20 de Maio. O escândalo no lugar do crime. Strauss-Kahn continua a abrir noticiários. Curiosamente fala-se cada vez mais de escândalo e menos de crime. Não sei como dizê-lo de outra forma, mas há que esclarecer que um escândalo não é um crime. O escândalo depende de uma apreciação pessoal variável. Por isso, escândalos podem ser as festas de Berlusconi. Mas, como é próprio dos escândalos, essas são circunstâncias pessoais que podemos ou não aprovar, que nos podem ou não escandalizar. Que, no caso dos políticos, podem ou não determinar que votemos ou não neles. E nada mais. Um crime é algo de muito diferente. E a violação da qual Strauss-Kahn pode estar ou não inocente é um crime. Chamar escândalo a um crime é de alguma forma torná-lo frívolo e, mais grave ainda, transformar as vítimas em parceiras de um despropósito. 21 de Maio. O acampamento da eterna juventude . É oficial: um grupo resolve

Luta de classes

Público, 2011-05-26 Pedro Lomba Há tanto contra José Sócrates e o seu Governo, contra os abusos e ocultações, a sua má gestão dos dinheiros públicos, a sua reincidência na mentira, que o mais difícil é escolher. Ontem foi o "défice oculto": 200 milhões de despesa fora da execução orçamental para iludir as contas; hoje é a confirmação de que o Ministério das Finanças recorreu mesmo ao Fundo da Segurança Social para vender dívida em Abril passado, apesar de o despacho do ministro que autorizou o negócio só ter sido publicado esta segunda-feira e apesar do desmentido oficial que foi feito na altura. Eles continuarão a dizer que o país apanhou com a pior crise internacional dos últimos 80 anos, mas não explicam por que é que, se a crise chegou a todos, só nós e a Grécia é que estamos em recessão. Não se pode dizer que o caso contra este Governo não esteja bem provido de factos. Mas nesta campanha Sócrates tem repetido desde o início, por sistema, por necessidade táctica, outro

Timor: Missionários portugueses proclamados «heróis»

Os sacerdotes jesuitas João Felgueiras e José Martins, e o irmão Daniel de Ornelas, apoiaram povo timorense durante a invasão indonésia Lisboa, 24 maio 2011 (Ecclesia) – Três missionários portugueses foram proclamados como «heróis» nacionais pelo Governo de Timor-Leste, por se terem mantido ao lado do povo timorense durante mais de 24 anos, período que durou a invasão indonésia. De acordo com um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, os sacerdotes João Felgueiras e José Martins, e o irmão Daniel de Ornelas (este a título póstumo) foram aclamados pelo presidente da República José Ramos Horta, durante as comemorações do Dia Nacional daquele país lusófono, na última sexta-feira. Aproveitando o exemplo deixado por aqueles três homens, o líder timorense apelou à Igreja Católica para que “assuma a grande responsabilidade da educação nas escolas em Timor”. Em representação dos seus colegas, o padre João Felgueiras, de 90 anos, sublinhou a necessidade de “mais religiosos e religiosas

Tempo de assumir responsabilidades

António Pinto Leite RR on-line 24-05-2011 12:38 É preciso entender bem o contexto em que vamos votar no dia 5 de Junho. Portugal é como um doente que está ligado à máquina para sobreviver. Se não fosse haver credores estrangeiros que ainda se dispuseram – e com que dificuldade e a que preço – a emprestar dinheiro a Portugal, o nosso país tinha ido à falência. Sucede que o dinheiro só vem se cumprirmos à risca um programa exigentíssimo, isto é, podem desligar-nos a máquina. O Estado ficará sem dinheiro para pagar os salários da função pública, o Estado Social ficará sem condições para pagar aos pensionistas, os bancos entrarão em colapso e as empresas perderão as condições para assegurar o emprego. A grande questão para os eleitores é, assim, muito simples e cada português vai ter de assumir a sua responsabilidade pessoal. A questão é esta: para tirar Portugal da bancarrota, confiamos na mesma pessoa que trouxe Portugal à bancarrota? É que as sondagens dizem que há o risco real de o

Tudo sobre sondagens - no blog Margens de erro

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  Margens de erro

Começou oficialmente a campanha eleitoral

Raquel Abecasis RR on-line 23-05-2011 11:55 Nos próximos quinze dias, ouviremos de tudo. Cada partido, conforme o objectivo que pretenda alcançar, vai tentar dramatizar ao máximo as consequências de resultados eleitorais que não lhe convenham. As campanhas eleitorais são mesmo assim, tempos de dramatização. É por isso que faz pouco sentido apelar à moderação, ou esperar que os líderes estejam disponíveis para dizer o que tencionam fazer se acaso perderem as eleições. Estas são as regras do jogo democrático e não é por causa delas que o futuro do país será melhor ou pior. Justificar a abstenção com o desagrado pelo ruído de uma campanha é a pior desculpa que se pode inventar para aliviar a consciência. E já agora é bom lembrar que em democracia não há “eles” e “nós”, somos todos responsáveis pelo que de melhor ou pior nos acontecer.

O ataque social

JOÃO CÉSAR DAS NEVES DN 2011-05-23 A maior parte das pessoas em Portugal está zangada. Os outros estão assustados ou só tristes. Estas atitudes, se parecem justificadas, são muito inconvenientes. Neste período, mais que nunca, é necessário espírito lúcido, cabeça fria, imaginação serena. Tudo isto é incompatível com medo, tristeza e sobretudo raiva. Não admira a indigência dos debates. Razão central da fúria é o suposto ataque ao Estado social. Alegadamente os terríveis neoliberais querem usar a crise para desmantelar os direitos laborais, de saúde, protecção e outros benefícios. Autopromovidos defensores da justiça e solidariedade chegam a proclamar uma guerra santa contra a ameaça. Mas os seus argumentos são falsos, enganadores e perversos. Primeiro são falsos. Ninguém pretende acabar com o Estado social, coisa aliás impossível. Todos os portugueses (como os europeus e agora os americanos) pretendem um sistema de saúde, segurança social e apoios anexos. O que está em causa é, não mat

Carta aberta de uma jovem ao primeiro-ministro

Público, 2011-05-21 Catarina Almeida Pareceu-me ouvir nas notícias que estaria a falar aos jovens de Portugal, mas admito que tenha havido um mal-entendido Senhor primeiro-ministro: chamo-me Catarina, tenho 25 anos, e queria pedir-lhe um ou outro favor. Vi com atenção, como aliás é meu costume, a sua declaração ao país depois da manifestação do passado dia 12 de Março. Afinal, é o senhor que conduz os destinos do nosso país (ou pelo menos tenta, porque a condução do destino é um assunto bem mais filosófico para lhe estar entregue só a si...)! Pareceu-me ouvir nas notícias que estaria a falar aos jovens de Portugal, mas admito que tenha havido um mal-entendido - tem acontecido várias vezes desde que os nossos compatriotas o escolheram para o cargo que ocupa. Espero que por isso não termine a sua leitura por aqui, não me esqueço que no seu discurso de tomada de posse afirmou o seu desejo de ser chefe de um governo de todos os portugueses. Ah, e portuguesas, claro, para não discrimina