Quaresma
RR on-line, 20090227
Aura Miguel
Nos dias difíceis que correm, a Quaresma é uma oportunidade para prestar uma ajuda silenciosa, discreta, de pessoa a pessoa, de vizinho a vizinho…
No arranque da Quaresma, o Cardeal Patriarca deixou-nos esta provocação: Renunciar para distribuir tem de ser a regra do nosso jejum, mas “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a mão direita”!
Ora, que o jejum implica renúncia e partilha com os que mais precisam, é mais ou menos evidente para quem leva a vida a sério, agora, fazê-lo sem dar nas vistas, é muito mais difícil!
Como disse o Patriarca de Lisboa, começa a ser constante “a exuberância no anúncio de medidas financeiras, económicas, sociais, para responder à crise”.
Às vezes, isso até pode ser bom quando as medidas são correctas, mas o alerta do Patriarca é mais profundo.
Uma vez que não está ao nosso alcance resolver os grandes problemas, é sempre mais fácil apontar o dedo aos outros, chamá-los à responsabilidade, reinvidicar soluções que os outros têm de tomar… E nós?
O momento presente exige da nossa parte uma ajuda silenciosa, discreta, de pessoa a pessoa, de vizinho a vizinho…
Discretos mas vigilantes. E se ajudarmos, à nossa volta, em tudo o que pudermos, disse D. José Policarpo, manifestamos assim a nossa esperança de conversão.
Uma esperança maior do que muitas medidas por aí apregoadas.
Aura Miguel
Nos dias difíceis que correm, a Quaresma é uma oportunidade para prestar uma ajuda silenciosa, discreta, de pessoa a pessoa, de vizinho a vizinho…
No arranque da Quaresma, o Cardeal Patriarca deixou-nos esta provocação: Renunciar para distribuir tem de ser a regra do nosso jejum, mas “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a mão direita”!
Ora, que o jejum implica renúncia e partilha com os que mais precisam, é mais ou menos evidente para quem leva a vida a sério, agora, fazê-lo sem dar nas vistas, é muito mais difícil!
Como disse o Patriarca de Lisboa, começa a ser constante “a exuberância no anúncio de medidas financeiras, económicas, sociais, para responder à crise”.
Às vezes, isso até pode ser bom quando as medidas são correctas, mas o alerta do Patriarca é mais profundo.
Uma vez que não está ao nosso alcance resolver os grandes problemas, é sempre mais fácil apontar o dedo aos outros, chamá-los à responsabilidade, reinvidicar soluções que os outros têm de tomar… E nós?
O momento presente exige da nossa parte uma ajuda silenciosa, discreta, de pessoa a pessoa, de vizinho a vizinho…
Discretos mas vigilantes. E se ajudarmos, à nossa volta, em tudo o que pudermos, disse D. José Policarpo, manifestamos assim a nossa esperança de conversão.
Uma esperança maior do que muitas medidas por aí apregoadas.
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