Faleceu D. António dos Reis Rodrigues
Faleceu D. António Reis Rodrigues
Morreu D. António Reis Rodrigues, que durante 31 anos foi Bispo Auxiliar de Lisboa.
D.António Reis Rodrigues nasceu em Ourém e foi ordenado Bispo em 1967. Desde 1998 era Bispo Emérito.
Teve a seu cargo vários sectores da diocese de Lisboa e da Conferência Episcopal Portuguesa e publicou diversas obras, sobretudo, sobre doutrina social da Igreja.
D. António Reis Rodrigues morreu aos 90 anos.
São já conhecidos pormenores sobre as exéquias. O corpo de D. António dos Reis Rodrigues estará na Sé Patriarcal de Lisboa a partir das 16 horas, onde ficará em câmara ardente.
No dia seguinte, quinta-feira, o Cardeal Patriarca preside à missa exequial, seguindo, depois, o funeral para Vila Nova de Ourém onde o corpo será sepultado, após os rituais próprios.
D. Januário recorda um "grande Bispo"
D. António Reis Rodrigues destacou-se no meio universitário na década de 60 e durante a Guerra Colonial ocupou o lugar de Bispo das Forças Armadas.
Dois momentos da sua vida que D. Januário Torgal Ferreira destaca. O actual Bispo castrense despede-se, assim, de D. António dos Reis Rodrigues: “O que me fica do Sr. D. António é a tocante e profunda cultura, o recorte literário, o gosto estético pelos grandes valores, a sua grande inquietação e preocupação pela abertura da Igreja ao mundo”.
Manuel Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica, realça o papel de D. António Reis Rodrigues como formador de uma geração de jovens com grande relevância na sociedade portuguesa.
“O senhor D. António foi uma grande figura da Igreja, foi assistente da juventude universitária católica e nessa qualidade teve ocasião de ajudar a formar uma elite católica que teve um papel de grande relevância”, disse.
Noutro plano, Luís Torgal Ferreira, do Conselho de Gerência do Grupo Renascença, destaca a importância que D. António Reis Rodrigues teve na fase mais dificil da Emissora Católica Portuguesa, após o 25 de Abril.
“Sempre atento a todos os momentos difíceis que a Rádio Renascença viveu, foi o apoio do senhor Cardeal D. António Ribeiro que muitas vezes nele delegou para ajudar a Renascença a trilhar sem hesitações e sem medo o caminho que a rádio devia cumprir para transmitir a mensagem da Igreja”, refere.
ML/RV/CC/Aura Miguel
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