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A mostrar mensagens de janeiro, 2015

A honra, não a glória

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José Luís Nunes Martins ionline 2015.0.31 A nossa existência é toda ela um conjunto enorme de surpresas, importa muito ter a capacidade de compreender que vivemos num mundo que nada nos deve…  A minha honra não depende da opinião dos outros. É uma qualidade pessoal que me diz respeito apenas a mim. Funda-se nas minhas ações e apenas delas depende. Posso honrar alguém, mas não posso contribuir para a sua honra, senão através do meu exemplo. O mérito que resulta do exercício das virtudes (e dos deveres) não é algo que obtenha sempre a estima ou a admiração alheias, muitas vezes o resultado é mesmo o oposto: indiferença e desprezo. Poucos se dão bem com quem faz o que eles não fazem, mas deviam. Quem espera o reconhecimento da multidão vive num plano onde nada é o que parece, nem mesmo a admiração. Para a multidão, hoje, as aparências valem muito mais do que a verdade. Por vezes, em contexto formal, referimo-nos a outros ut...

Eu coelha me confesso

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Inês Teotónio Pereira, ionline, 2015.01.31 Foi preciso o Papa falar de coelhos para que todos percebessem que estavam errados... Bastou uma frase e um estilo diferente Esta crónica está atrasada uma semana: esta semana já ninguém fala de revoluções na Igreja motivadas pelas declarações do Papa nas Filipinas. Mas a culpa não é minha, o concerto da Violetta foi a semana passada e não controlei o impulso de escrever sobre o fenómeno. Posto isto, passemos ao Papa. Disse o Papa: "Alguns pensam, e desculpem o termo, que para sermos bons católicos temos de ser como coelhos. Mas não." Esta declaração, e a utilização desta linguagem, foi notícia em todo o mundo. E foi notícia por duas razões: a primeira, porque ninguém sabia que a Igreja considera irrelevante o número de filhos das suas ovelhas e que a quantidade não diz nada sobre a qualidade de um católico; a segunda razão, porque se adivinhou que vinha daí uma viragem dos princípios e...

Anjo da guarda

"Perante a tentação, invoca o teu anjo. Ele está mais desejoso de te ajudar do que tu de ser ajudado! Ignora o diabo e não tenhas medo dele: Ele treme e foge à vista do teu anjo da guarda." S. João Bosco

31 de Janeiro - S. João Bosco

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S. João Bosco (1815 Becchi -1888 Turim)

Blasfémia

P. Gonçalo Portocarrero de Almada observador, 2015.01.31 Impor, pela força, uma fé religiosa, ou negar a vida ou a liberdade a quem a não tem é, também, blasfemar. É crucificar de novo quem, tido por blasfemo, deu a vida pela liberdade de todos os homens. A blasfémia está na moda mas, infelizmente, pelos piores motivos. Há quem defenda, em nome da liberdade de expressão, o direito à blasfémia e há quem entenda, pelo contrário, que são criminosos não só os que matam inocentes, mas também os que ofendem o santo nome de Deus. Mas, seria razoável criminalizar a blasfémia? Alguns crentes, nomeadamente muçulmanos, acham que sim. E os cristãos? No Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz-se que a blasfémia "consiste em proferir contra Deus – interior ou exteriormente – palavras de ódio, de censura, de desafio; dizer mal de Deus, (…) abusar do nome d'Ele". E que "a proibição da blasfémia estende-se às palavras contra a Igreja de Cristo, contra os santos...

Recomeçar

Considerai todo o passado como se fosse nada e dizei, como David: Hoje eu começo a amar o meu Deus S. Francisco de Sales

«Ministro da Cultura» do Vaticano defende presença da Igreja na internet, mas alerta para riscos de comunicação sem rosto

Agência Ecclesia ,   30 de Janeiro de 2015, às 09:57 Lisboa, 30 jan 2015 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício da Cultura (Santa Sé), que recebe hoje o doutoramento «honoris causa» da Universidade Católica, afirmou esta quinta-feira em Lisboa que a Igreja Católica tem de se apresentar com a sua mensagem na internet.  "Temos de comunicar a raiz da nossa fé. E a raiz da nossa fé é, sem dúvida, a palavra, a Bíblia. Até porque a Bíblia tem em si um extraordinário potencial cultural e não apenas religioso", começou por explicar o cardeal Gianfranco Ravasi, no auditório Cardeal Medeiros, durante conferência 'Parábolas mediáticas e parábolas evangélicas – Comunicar a fé no tempo da internet'. O 'ministro da Cultura' do Vaticano admitiu que este é um "tema complexo, difícil" mas "fundamental" para a cultura, a teologia e a religião, em geral. "Num mundo que tende cada vez mais a ser virtual, temos de recuperar o encontro, o...

“Tenho, muito orgulho em ser professor à 10 anos”

Henrique Monteiro, Expresso, 2015.01.28 A Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) revelou a falta que fazia. Pesem algumas perguntas confusas, cujo enunciado é infeliz, teve o condão de nos revelar o inimaginável: há professores que não distinguem verbos de preposições e que desconhecem que não se colocam vírgulas entre o sujeito e o predicado. Não me refiro, obviamente, apenas a professores de português, ou das áreas de Letras. Há coisas que são como 2+2 – todos têm de saber o resultado e as regras básicas (como que a ordem dos factores é arbitrária, ou vice-versa, a raiz quadrada de um número), independentemente da área de que provem. Para aqueles que diziam que o exame era inútil, esta é uma resposta inequívoca. Devo dizer que, apesar de aluno de Letras, nunca percebi duas coisas: uma, é por que razão a pedagogia acabou por tomar o lugar do conhecimento na construção da carreira de professor. São ambas erradas. Eu penso que não f...

Amizade

Não há nada nesta terra que deva ser mais apreciado do que a verdadeira amizade S. Tomás de Aquino