Os Herodes
Aura Miguel
RR online 07-01-2011 06:44
Egoísta, velhaco e prepotente. São atributos prefeitos para definir Herodes. Todos estamos de acordo. Mas servirem também para nos definir a nós e isso é mais difícil de engolir.
Bento XVI deixou-nos este alerta: quantas vezes queremos pôr e dispôr da nossa vida e da vida dos outros, fazer só aquilo que nos apetece e olhar para Deus como um rival que tira espaço e autonomia?...
A experiência disto é por demais evidente: quem não arrisca uma relação com Deus, quem não lhe abre o coração e a inteligência fica surdo e cego ao essencial. E o resultado está à vista: insatisfação, amargura, egoísmo e prepotência.
Por isso, novos Herodes, é o que há mais por aí – gente que parece uma coisa e faz outra.
Gente que não arrisca nada e se refugia na aparência! Gente velhaca, que se diz amiga, mas que, afinal, é gente verdadeiramente traidora.
A experiência disto é por demais evidente: quem não arrisca uma relação com Deus, quem não lhe abre o coração e a inteligência fica surdo e cego ao essencial. E o resultado está à vista: insatisfação, amargura, egoísmo e prepotência.
Por isso, novos Herodes, é o que há mais por aí – gente que parece uma coisa e faz outra.
Gente que não arrisca nada e se refugia na aparência! Gente velhaca, que se diz amiga, mas que, afinal, é gente verdadeiramente traidora.
Quando a liberdade religiosa está em risco um pouco por todo o lado é importante perceber bem onde é que está a raiz da defesa desta liberdade essencial.
Num notável artigo – Catolicismo e Revolução Francesa – para o Independente em 1989, a propósito da Revolução Francesa (que nesse dia e ano comemorava 200 anos) o Padre João Seabra relata o confronto entre a Igreja e a Revolução
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