Lavagem de dinheiro: Nunca os fins justificam os meios
RR on-line 05-01-2011 11:30
Graça Franco
Bento XVI criou ,na quinta-feira passada, a “Autoridade para a Informação Financeira” um organismo especial para prevenir e combater o branqueamento de capitais e vigiar as operações financeiras da Santa Sé.
Trata-se de um conjunto de nova legislação que, nas palavras do seu porta-voz, tem “um significado moral e pastoral de longo alcance” e responde “à necessidade de prevenir os riscos contínuos que estão inevitavelmente ligados à movimentação de dinheiro”.
Com a promulgação destas novas leis , que vão aplicar-se à gestão financeira de todas as organizações ligadas à Igreja Católica, Bento XVI mostra, mais uma vez, o realismo e a profunda humildade que marcam a sua liderança espiritual.
Como nos casos de pedofilia o Papa tenta, com enorme coragem, mais uma vez prevenir o risco grave de escândalo público assumindo o combate, sem tréguas, à possibilidade do “erro” e do pecado no seio da própria Igreja.
Como insistia o Padre Lombardi o Papa escolheu com este documento insólito “ uma bela maneira de concluir o ano com um passo concreto na direcção da transparência e da credibilidade”. Assim saibam os cristãos reconhecer nele o seu profundo significado moral e espiritual.
Em tempos de crise em que o individualismo e o relativismo ganham terreno e em que o TER tende a constituir-se como a única razão de SER , saibamos nós cristãos ser os primeiros a combater os pecados sociais graves como a fraude e a fuga aos impostos. Sem falsas desculpas. Porque como a Igreja não cessa de recordar: nunca os fins justificam os meios.
Com a promulgação destas novas leis , que vão aplicar-se à gestão financeira de todas as organizações ligadas à Igreja Católica, Bento XVI mostra, mais uma vez, o realismo e a profunda humildade que marcam a sua liderança espiritual.
Como nos casos de pedofilia o Papa tenta, com enorme coragem, mais uma vez prevenir o risco grave de escândalo público assumindo o combate, sem tréguas, à possibilidade do “erro” e do pecado no seio da própria Igreja.
Como insistia o Padre Lombardi o Papa escolheu com este documento insólito “ uma bela maneira de concluir o ano com um passo concreto na direcção da transparência e da credibilidade”. Assim saibam os cristãos reconhecer nele o seu profundo significado moral e espiritual.
Em tempos de crise em que o individualismo e o relativismo ganham terreno e em que o TER tende a constituir-se como a única razão de SER , saibamos nós cristãos ser os primeiros a combater os pecados sociais graves como a fraude e a fuga aos impostos. Sem falsas desculpas. Porque como a Igreja não cessa de recordar: nunca os fins justificam os meios.
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