Esquerda propõe trocar "raça" e "sexo" por "etnia" e "género"

A propósito desta notícia como muito bem assinala  “O Carteiro” é importante ler a “Carta aos Bispos da igreja Católica sobre a colaboração do homem e da mulher na Igreja e no mundo” escrita em 2004 pelo então Perfeito e Secretário da Congregação para a doutrina da Fé (Cardeal Ratzinger e Arcebispo Amato) e aprovada pelo Papa João Paulo II.

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Nestes últimos anos têm-se delineado novas tendências na abordagem do tema da mulher.
Uma primeira tendência sublinha fortemente a condição de subordinação da mulher, procurando criar uma atitude de contestação. A mulher, para ser ela mesma, apresenta-se como antagónica do homem. Aos abusos de poder, responde com uma estratégia de busca do poder. Um tal processo leva a uma rivalidade entre os sexos, onde a identidade e o papel de um são assumidos em prejuízo do outro, com a consequência de introduzir na antropologia uma perniciosa confusão, que tem o seu revés mais imediato e nefasto na estrutura da família.
Uma segunda tendência emerge no sulco da primeira. Para evitar qualquer supremacia de um ou de outro sexo, tende-se a eliminar as suas diferenças, considerando-as simples efeitos de um condicionamento histórico-cultural. Neste nivelamento, a diferença corpórea, chamada sexo, é minimizada, ao passo que a dimensão estritamente cultural, chamada género, é sublinhada ao máximo e considerada primária. O obscurecimento da diferença ou dualidade dos sexos é grávido de enormes consequências a diversos níveis. Uma tal antropologia, que entendia favorecer perspectivas igualitárias para a mulher, libertando-a de todo o determinismo biológico, acabou de facto por inspirar ideologias que promovem, por exemplo, o questionamento da família, por sua índole natural bi-parental, ou seja, composta de pai e de mãe, a equiparação da homossexualidade à heterossexualidade, um novo modelo de sexualidade polimórfica…..

Público, 2011-01-20
A substituição do conceito de raça pelo de etnia e a de sexo por género são as principais propostas dos partidos de esquerda para a revisão do princípio da igualdade da Constituição. PSD e CDS-PP defendem a manutenção do artigo 13.º da lei fundamental como está, argumentando que a sua formulação é perceptível, embora os primeiros admitam a "vantagem de uma certa modernidade linguagem e de conceitos".

A Constituição estabelece naquele artigo que "ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".

O PCP propõe a "eliminação da expressão ultrapassada" de "raça" por "origem étnica". O deputado do BE Jo- sé Soeiro sublinhou que "a raça é um conceito produzido pela ideologia fascista e colonialista", argumentando também pela vantagem de utilização da palavra "género" em lugar de "sexo". Estas propostas tiveram o apoio da vice-presidente da bancada do PS Ana Catarina Mendes.

O deputado do PSD Marques Guedes afirmou que "pode-se admitir a vantagem de uma certa modernidade linguagem e de conceitos", mas fri- sou que "só continua a haver sexo mas- culino e feminino". Antes disso, o PSD defendeu a inclusão da promoção da solidariedade entre gerações como uma das tarefas fundamentais do Estado (artigo 9.º) - que foi aceite pelos deputados -, e o PCP propôs a promoção da integração dos cidadãos imigrantes na sociedade portuguesa. O PS e o PSD mostraram-se renitentes à proposta comunista por abrir o artigo sobre os deveres fundamentais a "questões e segmentos da população tão específicos", que até estão incluídos em outros artigos da Constituição e que visam "políticas sectoriais". com Lusa

Comentários

Francisco Melo disse…
Essas pessoas perderam o juízo, sem dúvida. Nunca pensei, algum dia, ouvir tantas asneiras, tão incriveis de se acreditar, que são discutidas como se fossem assunto sério. A europa vive o seu analfabetismo intelectual, muito próspero nas ideologias da esquerda.

Pelo outro lado, nunca vi tanto cinismo, como uma esquerda que proclama-se defensora da "igualdade" e aprova o aborto e a violação dos direitos das crianças já nascidas.

Os animais brutos, segundo ouvi dizer, pediram ao CRIADOR para não evoluírem para o homem, pois preferem continuar a viver as diferenças óbvias e que estão à frente dos nossos narizes, em particular, dos narizes da esquerda, que vêm da natureza, diferenças reais e verdadeiras, que existe entre macho e fêmea.

Quem sabe, quebrado o condicionamento social, as mulheres consigam, em nome do novo ídolo, a "igualdade", levantar halteres mais pesados, nas olimpíadas, do que os homens (hoje, não conseguiriam por causa do condicionamento social) Aliás, acabemos com isso de 100 metros para homens e 100 metros para mulheres, ponhamos todos a correr juntos em nome da "igualdade". As olimpíadas estão a discriminar...

Na matemática, acabemos com o símbolo da diferença, já que tudo é igualdade, viva o sinal do igual!

Quem sabe, levantado o condicionamento social, possam os homens gerar filhos (quebrado o condicionamento social, sem intervenções da medicina - seria batota -, passem a ter também vaginas (e mamas para dar a mamar)).

Também seria bom quebrar o condicionamento dos animais brutos em nome da "igualdade". Passaríamos a ter leões sem juba e leoas com jubas (que agora não acontece por condicionemento social)

Que as pavoas passem a fazer figura de pavão e aos pavões, façam como as pavoas. Etc

E o melhor é parar por aqui, pois tudo não é apenas asneira - nunca vi tanta asneira, e o mundo está nas mãos dessas pessoas, que acreditam em asneiras inacreditáveis -, mas asneiras das asneiras. E o Diabo se diverte só de ver tudo isso. Deve pensar que sempre afinal os homens e mulheres (desculpem-me acreditar nas diferenças óbvias!) carecem de inteligência, pois tão facilmente acreditam nessas coisas (os homens e mulheres da esquerda, claro!).

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