Quinta-feira da oitava da Páscoa
Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, tomando-o, comeu diante deles.
Lc 24, 41,42
Sempre me impressionou – e reconfortou – este trecho do Evangelho de S. Lucas que é lido na missa de hoje.
A singeleza terra-a-terra de um homem que tem fome e pergunta aos amigos se têm alguma coisa que se coma.
Não é próprio de meros espíritos ou de alucinações colectivas, porque aqueles não têm fome e estas não costumam comer o peixe que há.
Estes dias até à Ascensão estão cheios de acontecimentos que cimentam a nossa fé.
Também são razões de esperança darmo-nos conta da fé de tantos que no mundo inteiro sofrem perseguições por amor a Cristo e à Sua Igreja.
“Se Cristo não ressuscitou, …, vã é a vossa fé” diz S. Paulo na primeira carta aos Coríntios (1 Cor 15,14).
De facto, sem a Sua vitória sobre a morte a perenidade da vida compromete qualquer desejo de felicidade verdadeira, isto é, a felicidade que o nosso coração exige.
Qualquer outra medida de felicidade fica muito aquém do desejo para que fomos criados
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