Do cinzento à luz!
Pe. José Luís Costa
2012-04-21
Uma das coisas que eu considero mais admirável na notícia da Páscoa é a passagem que os Apóstolos fazem do pessimismo à Esperança.
Lá estão eles, reunidos e preocupados, com medo dos judeus e dos seus futuros, sem respostas para dar.
As notícias vão chegando: as Marias encontram o túmulo vazio; Pedro e João vão investigar em passo de corrida; circula já o boato que o corpo de Jesus foi profanado e roubado; as autoridades religiosas judaicas revelam algum nervosismo; Maria Madalena vem com histórias histéricas de um Jesus hortelão!
É o momento do grupo se dissolver e disfarçar, cada um por sí.
Mas na noite do dia estão quase todos novamente reunidos. Até Pedro convocou-os porque viu Jesus! E não só ele, também um par que se tinha deslocado para Emaús, que não perdeu tempo e de novo regressou a Jerusalém, caminhando pela noite. E agora o que fazer? foi mesmo Jesus? Provavelmente não porque o desgosto e a saudade pregam partidas até à mente mais purificada e equilibrada.
E eis que surge Jesus estando todas as portas fechadas!
“A paz esteja convosco!” Todos conheciam o timbre daquela voz mas… ainda assim não foi suficiente. Serão precisos mais quarenta dias de presença e aparição, de chagas à mostra e refeições, de ensinamentos e provas de fé, para que todos aqueles doze passassem do medo ao assombro, da mediocridade à admiração!
Esta também é a nossa agenda pascal!
Lá estão eles, reunidos e preocupados, com medo dos judeus e dos seus futuros, sem respostas para dar.
As notícias vão chegando: as Marias encontram o túmulo vazio; Pedro e João vão investigar em passo de corrida; circula já o boato que o corpo de Jesus foi profanado e roubado; as autoridades religiosas judaicas revelam algum nervosismo; Maria Madalena vem com histórias histéricas de um Jesus hortelão!
É o momento do grupo se dissolver e disfarçar, cada um por sí.
Mas na noite do dia estão quase todos novamente reunidos. Até Pedro convocou-os porque viu Jesus! E não só ele, também um par que se tinha deslocado para Emaús, que não perdeu tempo e de novo regressou a Jerusalém, caminhando pela noite. E agora o que fazer? foi mesmo Jesus? Provavelmente não porque o desgosto e a saudade pregam partidas até à mente mais purificada e equilibrada.
E eis que surge Jesus estando todas as portas fechadas!
“A paz esteja convosco!” Todos conheciam o timbre daquela voz mas… ainda assim não foi suficiente. Serão precisos mais quarenta dias de presença e aparição, de chagas à mostra e refeições, de ensinamentos e provas de fé, para que todos aqueles doze passassem do medo ao assombro, da mediocridade à admiração!
Esta também é a nossa agenda pascal!
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