75 anos depois

Raquel Abecasis
RR online 9-04-2012

Passados 75 anos, a Renascença é um meio de comunicação social mais eficaz, mais prestigiado e mais influente, porque soube nunca ter esquecido a sua origem.
A Renascença faz amanhã 75 anos. Bodas de diamante para uma obra que hoje muitos considerariam inviável, mas que há décadas se mantém na liderança das audiências, constituindo um fenómeno único na Europa e talvez no mundo.

O segredo do sucesso tem sido a fidelidade ao seu impulso inicial: ser um meio de comunicação católico, em tudo igual aos outros, excepto na sua orientação. Sem complexos, sem alimentar confusões, mas também sem se deixar acantonar no mundo exclusivamente eclesiástico.

Esta é a razão por que o país e a comunicação social muito devem à Renascença. A liberdade de saber a quem se pertence tem permitido a esta emissora assumir posições editoriais claras, sempre que as julgou necessárias, mesmo que isso incomodasse o poder do momento, e muitas vezes incomodou, à direita e à esquerda, mas os políticos passaram e a Renascença cá está, fiel aos seus princípios e ao seu auditório.

75 anos passaram e a Renascença é hoje um meio de comunicação social mais eficaz, mais prestigiado e mais influente, porque soube nunca ter esquecido a sua origem. A sua história e o seu papel actual na sociedade justificam hoje que a Renascença seja homenageada pelo país, com uma condecoração que o chefe de Estado pela primeira vez atribui a um órgão de comunicação social privado.

É uma honra que recebemos como o reconhecimento de todo um povo representado hoje pelo Presidente da República, mas é também uma responsabilidade acrescida de sermos capazes de continuar o nosso trabalho fieis às origens, neste mundo económica e socialmente tão mais complicado.

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