Plano de saúde nega quimioterapia a doente terminal – mas oferece o suicídio assistido
https://pt.aleteia.org/ 4.11.2017
https://pt.aleteia.org/2016/11/04/plano-de-saude-nega-quimioterapia-a-doente-terminal-mas-lhe-oferece-o-suicidio-assistido/
Stephanie Packer, 33 anos, mãe de 4 filhos, firme na escolha da vida: “Pela minha família!”
Stephanie Packer tem 33 anos e sofre de esclerodermia, uma doença terminal diagnosticada em 2012 e para a qual não existe remédio. Ela tinha então 29 anos e os médicos lhe estimaram mais três anos de vida – um prazo que ela já derrotou. Stephanie resolveu lutar firmemente pela vida e continua lutando até hoje – mas o plano de saúde dela não.
De acordo com informações do jornal New York Post, o plano se recusa a pagar os seus medicamentos de quimioterapia, mas, no lugar deles, lhe ofereceu pílulas para… o suicídio assistido!
A chocante “lógica” do plano de “saúde” revela a motivação mesquinhamente econômica na qual se baseia o apoio de grandes corporações à legalização da eutanásia: o bem das pessoas está muito longe de ser o que lhes importa, embora aleguem, com impressionante hipocrisia, que estão preocupados com o bem-estar dos doentes em fase final da vida.
Stephanie é mãe de quatro filhos, que têm entre 7 e 13 anos de idade, e quer aproveitar cada instante com sua família dos poucos anos de vida que, segundo os médicos, ainda lhe restam. Aos 33 anos de idade, seu estado de saúde tem piorado. Ela, no entanto, está decidida: quer lutar pela vida, mesmo que de forma dolorosa, em vez de desistir de lutar.
“Quero que os meus filhos vejam que a morte faz parte da vida. Se todo o mundo tivesse um médico que cuidasse dele, ninguém cogitaria dar fim à própria vida”, afirma ela no seu site pessoal “Stephanie’s Journey” [“A Jornada de Stephanie”].
É neste site que Stephanie compartilha as suas reflexões e inquietações, entre elas os pensamentos que teve quando recebeu o diagnóstico de esclerodermia: ela ficou preocupada ao pensar em como seria a mulher que o marido escolheria, quando ficasse viúvo, para continuar criando os seus filhos.
“Na primeira vez que um filho meu se machucou, eu me dei conta com plena clareza de que eles iam precisar de alguém”, comenta ela, numa das suas comoventes e maternais reflexões.
O caso de Stephanie e da inacreditável escala de valores e prioridades do seu plano de saúde é uma demonstração gritante e estarrecedora da atual guerra entre a cultura da vida e a cultura do descarte, tantas vezes denunciada pelo Papa Francisco.
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