Justiça à portuguesa
RR on-line 17-06-2011 08:58
Aura Miguel
A credibilidade de uma Nação mede-se pelo rigor e independência dos seus magistrados.
Aliás, é do mais elementar, num Estado de Direito, haver separação de poderes com legisladores, governantes e magistrados competentes.
Por isso, num país civilizado, não passa pela cabeça de ninguém admitir magistrados desonestos. Excepto em Portugal...
Ficámos a saber que um grupo de candidatos a magistrados copiou no teste de formação, ou seja, decidiu, conscientemente, iludir os seus avaliadores – facto já por si grave, que merece penalização – mas (pasme-se!...) os próprios avaliadores não se importaram e passaram-nos a todos com 10 valores.
Eis uma das razões pelas quais a Justiça é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do nosso país. Talvez as mudanças previstas no memorando da “troika” devessem passar também pelo Centro de Estudos Judiciários.
Por isso, num país civilizado, não passa pela cabeça de ninguém admitir magistrados desonestos. Excepto em Portugal...
Ficámos a saber que um grupo de candidatos a magistrados copiou no teste de formação, ou seja, decidiu, conscientemente, iludir os seus avaliadores – facto já por si grave, que merece penalização – mas (pasme-se!...) os próprios avaliadores não se importaram e passaram-nos a todos com 10 valores.
Eis uma das razões pelas quais a Justiça é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do nosso país. Talvez as mudanças previstas no memorando da “troika” devessem passar também pelo Centro de Estudos Judiciários.
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