O Natal não é quando um homem quiser... e ainda bem
Helena Matos, Público, 2010-12-16
Para lá da óbvia questão sobre o quanto gastarão em presentes as pessoas que fazem estes anúncios existe um outro dado a ter em conta quando se faz ironia sobre os presentes de peúgas: não só fazem falta como o primeiro sinal de que estamos a envelhecer nos chega naquele Natal em que já não existem as pessoas que até então nos enchiam de meias de lã, luvas e pijamas muito aconchegados. Ou que nos faziam pegas coloridas com o fio com que nos cafés selavam os embrulhos das caixas de bolos. Telemóveis há muitos e renovam-se com facilidade. As tias, avós e madrinhas (são sempre mulheres, não é?) que nos dão peúgas é que desaparecem e não têm contrato de substituição.
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Mas gosto mais de ver esta frase com um sentido mais "verdadeiro", ou seja, sempre que um homem quiser pode fazer o bem, pode amar o seu próximo, e isso é "fazer" Natal, pois foi isso o que Deus fez com o homem o dar-lhe o Seu Filho muito amado como prova do Seu eterno amor por ele.
Um Santo Natal.
Um abraço amigo em Cristo