Saíra Santo António do convento, A dar o seu passeio costumado E a decorar, num tom rezado e lento, Um cândido sermão sobre o pecado. . Andando, andando sempre, repetia O divino sermão piedoso e brando, E nem notou que a tarde esmorecia, Que vinha a noite plácida baixando… E andando, andando, viu-se num outeiro, Com árvores e casas espalhadas, Que ficava distante do mosteiro Uma légua das fartas, das puxadas. Surpreendido por se ver tão longe, E fraco por haver andado tanto, Sentou-se a descansar o bom do monge, Com a resignação de quem é santo… . O luar, um luar claríssimo nasceu. Num raio dessa linda claridade, O Menino Jesus baixou do céu, Pôs-se a brincar com o capuz do frade. . Perto, uma bica de água murmurante Juntava o seu murmúrio ao dos pinhais. Os rouxinóis ouviam-se distante. O luar, mais alto, iluminava mais. . De braço dado, para a fonte, vinha Um par de noivos todo satisfeito. Ela trazia ao ombro a cantarinha, Ele trazia… o coração no pei...
Comentários
Era mesmo isto que eu, e provavelmente muitos outros católicos, precisava.
Reler todos os textos do Papa Bento XVI e meditar sobre eles ao longo dos próximos tempos.
Aproveitar para agradecer esta visita do Santo Padre, tão importante para todos, cristãos e não cristãos.
Um bem haja pelo seu trabalho e empenho.
Cumprimentos.
Fátima Vieira
Luisa
Muito obrigado por este trabalho! De facto, ouvir em directo estes textos é demasiado pouco para tanto que lá está dito!
Abraço!
João.
Penso que falta apenas o texto do livro de honra da Presidência:
"Nos cem anos da República, as minhas felicitações e a minha bênção a Portugal inteiro, país rico em humanidade e cristianismo".
Muito obrigado pela compilação
Cumprimentos,
Marília
Cor. António Feijó
ir m do carmo OSB