Babel ou Pentecostes
Na homilia de Pentecostes, o papa Bento XVI põe em confronto o acontecimento de Pentecostes com a alegoria bíblica da Torre de Babel.
“Pentecostes é a festa da unidade, da compreensão e da comunhão humana” enquanto Babel é uma história de obsessão de poder que tem como consequência o afastamento de Deus e o desentendimento entre os homens.
O papa chama-nos também a atenção para o paradoxo que é “estarmos cada vez mais próximos uns dos outros devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação e ao encurtamento das distâncias geográficas, ao mesmo tempo que a compreensão e comunhão entre as pessoas parece cada vez mais superficial e difícil…. entender-se parece algo muito trabalhoso e prefere-se permanecer no próprio ego, nos próprios interesses”.
Hoje mesmo, no seu habitual artigo das segundas-feiras, João César das Neves observa a relação do ministro das finanças, Vítor Gaspar, com a comunicação social. “Foi logo evidente que ele não iria obedecer às regras mediáticas há décadas ditadas pelo jornalismo. Exigência de pontualidade, estilo pausado e meticuloso, intransigente linguagem técnica, tudo violava os princípios elementares da comunicação social, a que todos os políticos obedecem cegamente”.
A atitude do ministro das Finanças perante a comunicação social só pode ser considerada subversiva, mas contem uma semente de esperança: há alguém que preza mais o interesse colectivo que defende do que a própria imagem. Se mais fizerem assim, Babel não triunfará.
“Pentecostes é a festa da unidade, da compreensão e da comunhão humana” enquanto Babel é uma história de obsessão de poder que tem como consequência o afastamento de Deus e o desentendimento entre os homens.
O papa chama-nos também a atenção para o paradoxo que é “estarmos cada vez mais próximos uns dos outros devido ao desenvolvimento dos meios de comunicação e ao encurtamento das distâncias geográficas, ao mesmo tempo que a compreensão e comunhão entre as pessoas parece cada vez mais superficial e difícil…. entender-se parece algo muito trabalhoso e prefere-se permanecer no próprio ego, nos próprios interesses”.
Hoje mesmo, no seu habitual artigo das segundas-feiras, João César das Neves observa a relação do ministro das finanças, Vítor Gaspar, com a comunicação social. “Foi logo evidente que ele não iria obedecer às regras mediáticas há décadas ditadas pelo jornalismo. Exigência de pontualidade, estilo pausado e meticuloso, intransigente linguagem técnica, tudo violava os princípios elementares da comunicação social, a que todos os políticos obedecem cegamente”.
A atitude do ministro das Finanças perante a comunicação social só pode ser considerada subversiva, mas contem uma semente de esperança: há alguém que preza mais o interesse colectivo que defende do que a própria imagem. Se mais fizerem assim, Babel não triunfará.
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