Conselhos para bem gerir

Raquel Abecasis
RR on-line 2012-06-04
Tudo seria diferente se nos colocássemos no lugar daqueles a quem atingimos com as nossas acções.

A Associação de Empresários e Gestores Católicos organizou, este fim-de-semana, um congresso destinado a debater “O amor ao próximo como critério de gestão”. 

De uma forma simples, António Pinto Leite, presidente da associação, explicou que se trata de “tratar o outro como gostaríamos que nos tratassem se estivéssemos no lugar deles”. 

É uma regra simples e que parece óbvia, mas que, infelizmente, é cada vez menos considerada por quem está nas empresas e na vida pública. Um ano passado sobre as legislativas que levaram novos políticos ao Governo, que diferença seria se este conceito fosse tido em 
conta para a aplicação das necessárias reformas. 

Seguramente, a renegociação das PPP já estaria em curso, bem como outras mudanças muito mais importantes para o reequilíbrio das finanças públicas do que o aumento de impostos. 

Mas, também ao nível da vida pública, tudo seria diferente se nos colocássemos no lugar daqueles a quem atingimos com as nossas acções. 

Basta pensar nos escândalos que envolvem os serviços secretos portugueses ou na divulgação de documentos confidenciais e pessoais do Papa Bento XVI. Seguramente, os autores não gostariam de ver as suas vidas e as suas acções expostas de forma a beneficiar interesses puramente egoístas em prejuízo do bem comum.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OS JOVENS DE HOJE segundo Sócrates

Hino da Padroeira

O passeio de Santo António