PROPAGANDA FALSA PAGA COM O NOSSO DINHEIRO
COISAS DA SÁBADO: PROPAGANDA FALSA PAGA COM O NOSSO DINEHIRO in Abrupto, 20100219
Este cartaz, profusamente distribuído em Lisboa. é pago com o nosso dinheiro e é um exemplo mais de como o dinheiro dos contribuintes e dos munícipes lisboetas de há muito tempo é usado para alimentar as chamadas causas “fracturantes” e os grupos radicais que as suportam, na sua maioria ligados ao Bloco de Esquerda. Não é novidade nenhuma mas nunca vi uma discussão sobre os abusos do financiamento público que tivesse em conta esta realidade: o dinheiro dos contribuintes é usado para promover causas políticas em que a maioria não se revê, de organizações cuja contabilidade eaccountability desconhece, deturpando a transparência da vida pública . Basta colar a uma organização qualquer o título de que luta contra a “discriminação” ou o “racismo” (o caso do SOS Racismo é outro exemplo de organizações do Bloco de Esquerda financiadas pelo dinheiro dos contribuintes) para se pensar justificado dar-lhes dinheiro público.
No caso deste cartaz acresce que estamos a financiar uma mentira. A pergunta do cartaz é uma pura sugestão de falsidade e a resposta que sugere é pura e simplesmente falsa. “Se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?” Claro que mudava muita coisa, por boas e más razões, principalmente por más, mas reais. O cartaz no fundo está a dizer-nos, em nome da luta contra os preconceitos à volta da homossexualidade, que esses preconceitos não existem tornando inútil o cartaz.
Ama a criança a sua mãe, seja lésbica, amarela, militante da “vida”, punk ou apenas mãe? Certamente que sim, mas não se fazem cartazes sobre os afectos. Existem ou não, o Estado não cura, ou não deve curar de os tornar em propaganda. No resto, a resposta séria tem que ser “muda” e nalguns casos muda muito, e esse é que é o terreno da discriminação. Aliás o cartaz tem implícita outra falsidade no modo de fazer a pergunta: porque não se pergunta “se as tuas mães fossem lésbicas, mudava alguma coisa?”, porque essa seria a situação que justificaria a pergunta. A mãe lésbica vive com uma mulher que na família é o quê senão a outra mãe, mesmo sem o nome nem a biologia? Ou pode viver com o pai, supostamente separado pelas preferências de género da mãe, ou, caso esta seja bissexual, em conúbio carnal, como se dizia? Pode no meio disto tudo nada “mudar” para a criança? Pode, muito excepcionalmente, mas nunca como a regra que o cartaz indicia com falsidade.
Esta maneira pouco séria como se tratam questões de grande complexidade afectiva, cultural, social e societal, como se fossem (como são) “causas” de grupos, gera muitos mais problemas do que os que resolve. Mas que nos mintam com o nosso dinheiro para servir agendas radicais cujo alcance permanece obscuro, isso é pouco admissível.
Este cartaz, profusamente distribuído em Lisboa. é pago com o nosso dinheiro e é um exemplo mais de como o dinheiro dos contribuintes e dos munícipes lisboetas de há muito tempo é usado para alimentar as chamadas causas “fracturantes” e os grupos radicais que as suportam, na sua maioria ligados ao Bloco de Esquerda. Não é novidade nenhuma mas nunca vi uma discussão sobre os abusos do financiamento público que tivesse em conta esta realidade: o dinheiro dos contribuintes é usado para promover causas políticas em que a maioria não se revê, de organizações cuja contabilidade eaccountability desconhece, deturpando a transparência da vida pública . Basta colar a uma organização qualquer o título de que luta contra a “discriminação” ou o “racismo” (o caso do SOS Racismo é outro exemplo de organizações do Bloco de Esquerda financiadas pelo dinheiro dos contribuintes) para se pensar justificado dar-lhes dinheiro público.
No caso deste cartaz acresce que estamos a financiar uma mentira. A pergunta do cartaz é uma pura sugestão de falsidade e a resposta que sugere é pura e simplesmente falsa. “Se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?” Claro que mudava muita coisa, por boas e más razões, principalmente por más, mas reais. O cartaz no fundo está a dizer-nos, em nome da luta contra os preconceitos à volta da homossexualidade, que esses preconceitos não existem tornando inútil o cartaz.
Ama a criança a sua mãe, seja lésbica, amarela, militante da “vida”, punk ou apenas mãe? Certamente que sim, mas não se fazem cartazes sobre os afectos. Existem ou não, o Estado não cura, ou não deve curar de os tornar em propaganda. No resto, a resposta séria tem que ser “muda” e nalguns casos muda muito, e esse é que é o terreno da discriminação. Aliás o cartaz tem implícita outra falsidade no modo de fazer a pergunta: porque não se pergunta “se as tuas mães fossem lésbicas, mudava alguma coisa?”, porque essa seria a situação que justificaria a pergunta. A mãe lésbica vive com uma mulher que na família é o quê senão a outra mãe, mesmo sem o nome nem a biologia? Ou pode viver com o pai, supostamente separado pelas preferências de género da mãe, ou, caso esta seja bissexual, em conúbio carnal, como se dizia? Pode no meio disto tudo nada “mudar” para a criança? Pode, muito excepcionalmente, mas nunca como a regra que o cartaz indicia com falsidade.
Esta maneira pouco séria como se tratam questões de grande complexidade afectiva, cultural, social e societal, como se fossem (como são) “causas” de grupos, gera muitos mais problemas do que os que resolve. Mas que nos mintam com o nosso dinheiro para servir agendas radicais cujo alcance permanece obscuro, isso é pouco admissível.
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