Acordos ou tumultos

Por estas horas, a maioria governamental e o Partido Socialista procuram chegar a acordo para alterar o orçamento, de forma a poder acolher algumas das exigências socialistas.
Raquel Abecasis, RR on-line 28-11-2011 6:33
O entendimento, ao que tudo indica, não deverá alterar nada de substancial, até porque as propostas de alteração apresentadas pelos socialistas eram maximalistas, mas qualquer acordo que venha a ser anunciado, só pode ser bem recebido.
A verdade é que, em matéria de diálogo com o maior partido da oposição, Passos Coelho não tem mostrado grandes diferenças em relação a José Sócrates e isso é, não só de lamentar, mas, também, de temer, porque os tempos não estão para mais crises de meninos que estão a brincar aos crescidos.
O “agora eu mando e tu obedeces” é uma brincadeira divertida para crianças, mas não para adultos, muito menos quando se trata de governar um país em sérias dificuldades.
O que lá vai lá vai, o PS já perdeu as eleições, Sócrates já partiu para outras paragens e é fundamental que Passos Coelho perceba que precisa de trazer o PS para as decisões fundamentais, caso contrário, o “papão” dos tumultos com que gosta de nos assustar torna-se uma realidade muito mais provável em Portugal.

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