Liechstenstein rejeita a despenalização do aborto

In: http://www.oecumene.radiovaticana.org/

EM REFERENDO LIECHTENSTEIN REJEITA O ABORTO

Roma, 20 set (RV) – Com 52,3% dos votos “não” e 47,7% “sim”, os cidadãos de Liechtenstein rejeitaram a descriminalização do aborto.

Apesar de uma campanha internacional a favor do aborto e de sondagens que previam uma vitória para a pró-liberalização do aborto, os cidadãos de Liechtenstein opuseram-se em maioria.
Atualmente, o aborto é proibido no Principado e é punível com até um ano de prisão, mesmo se realizado no exterior. Durante anos não houve condenações.
O projeto de lei proposto no referendo era a despenalização do aborto nas primeiras 12 semanas, com uma mudança no Código Penal, solicitando o direito ao aborto após esse período, se o feto apresentasse um sério risco de deficiência física ou mental.
Apenas uma minoria no parlamento aceitou a iniciativa de legalizar o aborto. Em Agosto, o príncipe herdeiro Alois tinha votado contra a liberalização do aborto.
Mesmo a Igreja Católica tinha expressado a sua oposição. Por ocasião do Dia Nacional, o Arcebispo Wolfgang Haas de Vaduz recusou-se a presidir a missa como um protesto contra o aborto.
Agora que o referendo foi rejeitado, o Partido União Patriótica e o Partido Burguês Progressista anunciaram que devem propor uma emenda ao Código Penal. Aborto será banido, mas deixará de ser punível se realizado no exterior. (RB)

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