Sobre a reportagem da TVI24
P. MIGUEL CABRAL FACEBOOK 11.01.2019
As ideologias totalitárias do marxismo, comunismo, nazismo, etc. foram caindo (com tantos milhares de mortos e danos colaterais) e agora temos a ideologia do género que cada vez tem mais seguidores e impõe a sua agenda nos meios de comunicação, ensino, leis, etc. Impõe. Obriga. Proíbe quem pensa diferente!
Conseguiram, por pressão ideológica, que a homossexualidade deixasse de ser considerada doença e, agora, proíbe-se qualquer tratamento ou indicação contrária. O que importa é a ideologia. Ignora-se o sofrimento das pessoas. Querem ser tratadas dessa inclinação? Proibido! E se uma pessoa quiser mudar de sexo (com menos de 18 anos, sem conhecimento dos pais)? Faça-se! O Estado (os nossos impostos) paga. E se quiser fazer uma plástica para reduzir o tamanho do nariz? É doença? Não. Então está proibido tratar? Mas uma pessoa que sofra por ter inclinações homossexuais está proibida de ser ajudada, de ser tratada se assim quiser livremente? Nem pensar! Mais, proíbe-se e condena-se quem quiser ajudar!
As ditas consultas são secretas? Mentira! São confidenciais porque assim respeitam melhor quem procura ajuda. Secreto é quem leva uma câmara e gravador ocultos!
O que se passou ontem no programa da TVI 24 não pode ficar impune. Gravar consultas médicas? Gravar conversas com padres? Se são tão valentes experimentem gravar conversas de muçulmanos radicais!
E se gravassem sem conhecimento os encontros de homossexuais? O que seria?!
Tudo muito mau. Ontem foi um dia de vergonha para o jornalismo e da liberdade de expressão que não respeita os outros. Mau para a relação de confiança dos pacientes com os médicos, dos penitentes com os sacerdotes, dos espectadores com as televisões. Muito mau também para a dignidade dos próprios homossexuais, que mereciam mais... Porque ninguém pense que não há muito sofrimento escondido.
Mas, em nome da tolerância, está proibido falar nisso. País da Liberdade?! Só se lhes convém! Porque liberdade sem verdade é mentira! E assim não se respeita a dignidade da pessoa humana.
Pe. Miguel Cabral
Padre e médico
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