Sinais do acaso, sinais da necessidade: a inteligível extensão
Por JOÃO BÉNARD DA COSTA Público, Sexta-feira, 29 de Novembro de 2002 Cada vez mais a questão é essa, para Night Shyamalan ou para mim: a quem falamos e quem nos ouve? Quem nos ouve e a quem falamos? "Definitively I'm in the miracle side" Manej Night Shyamalan 1 - Vou conversar hoje sobre "Signs", o último filme de M. Night Shyamalan. Como ainda acredito que a crítica ganha alguma coisa com a paixão, como me recuso a acreditar, segundo outro dia vi escrito, "que a globalização em que vivemos exige profissionais desapaixonados, por imperativo de nomadismo laboral", é com paixão que vos vou falar de "Signs", como foi com paixão que há uns anos vos falei de "The Sixth Sense" ou de "Unbreakable". Desde que vi o primeiro, comecei-me a convencer de que este realizador americano, de origem indiana, era um dos vários que valia a pena seguir com paixão. Até à data, não vejo razão para me desdizer, embora reconheça que