JN 28.06.2015 AFONSO CAMÕES Estão a desaparecer portugueses, à razão de 150 por dia! Vamos aos últimos números do INE e, como diz o outro, é fazer as contas: ao saldo negativo entre os que morrem e os que nascem, acrescentamos a emigração, que bate todos os recordes, e temos o retrato enrugado de um povo que definha, entretido com a mais longa campanha eleitoral de sempre, em suicídio assistido. Para repormos a brava espécie, assegurando a substituição de gerações, as nossas mulheres deveriam estar a conceber, em média, 2,1 filhos, pese a desumanidade das médias. Em 1970, a taxa por cada portuguesa estava nos 3 filhos. Já em 1990 essa taxa caiu para 1,57, chegando aos dias de hoje a uns dramáticos 1,2. Na Europa vamos em últimos, e estamos entre os piores do Mundo na reprodução - desgraçado espelho, que tal imagem nos devolves! A espiral inquieta: menos crianças a nascer significa menos jovens ativos e contribuintes, e cada vez mais pensionistas. Em palavrões, é a sustenta