Nos 80 anos do Papa Bento XVI
D. Javier Echevarría
Público 19.04.2007
Ser Romano Pontífice significa tornar-se pai de uma multidão de filhos e filhas e amá-los em todas as circunstâncias
O aniversário do Papa Bento XVI traz-me à memória a fumata bianca do dia 19 de Abril de 2005. O fumo branco da chaminé da Capela Sistina anunciou, mais do que uma eleição, uma oblação, isto é, uma entrega. Foi sinal da aceitação alegre do peso de ser sucessor de São Pedro, quando no horizonte do cardeal Joseph Ratzinger se podia antever um justo e merecido descanso, depois de longos anos de trabalho intenso na vinha do
Senhor.
Deus concedeu ao Papa uma paternidade universal. Ser Romano Pontífice significa tornar-se pai de uma multidão de filhos e filhas, ser seu guia, atender às suas muitas solicitações, e amá-los em todas as circunstâncias.
Num aniversário, o pensamento costuma olhar para o passado, mas também é um momento para contemplar o presente e projectar o futuro. Imaginar os saborosos frutos que a árvore da Igreja vai dar pela generosidade da entrega de Bento XVI. Um homem que sabe abraçar o encargo recebido, tal como Cristo abraçou a Cruz. Como quem une inteligência e humildade, amabilidade e firmeza.
No 80.º aniversário do Santo Padre, o desejo é de lhe agradecer a ajuda com que nos leva a apreciar a beleza da vida cristã, e a recordar a alegria e a liberdade de ser fiéis aos preceitos divinos. Gratidão, ainda, por nos alentar a colocar a caridade no centro do nosso agir.
Na missa com que inaugurou o pontificado, Bento XVI pediu aos cristãos a ajuda da oração. Um ano depois, dizia: "Cada vez estou mais convencido de que por mim mesmo não poderia cumprir esta tarefa, esta missão. Mas também sinto que vocês me ajudam a cumpri-la. Desta maneira estou numa grande comunhão e, juntos, podemos realizar a missão do Senhor (...). Obrigado do fundo do coração a todos quantos de diversas maneiras me acompanham de perto ou me seguem de longe espiritualmente com o seu afecto e a sua oração, pedindo a Deus que me conceda ser pastor manso e firme da sua Igreja".
Este aniversário constitui um convite a rezar e a oferecer sacrifícios pela sua pessoa e intenções, de maneira que o Papa sinta a comunhão da Igreja inteira, no empenho por progredir na missão confiada a todos pelo Senhor.
Prelado do Opus Dei
Público 19.04.2007
Ser Romano Pontífice significa tornar-se pai de uma multidão de filhos e filhas e amá-los em todas as circunstâncias
O aniversário do Papa Bento XVI traz-me à memória a fumata bianca do dia 19 de Abril de 2005. O fumo branco da chaminé da Capela Sistina anunciou, mais do que uma eleição, uma oblação, isto é, uma entrega. Foi sinal da aceitação alegre do peso de ser sucessor de São Pedro, quando no horizonte do cardeal Joseph Ratzinger se podia antever um justo e merecido descanso, depois de longos anos de trabalho intenso na vinha do
Senhor.
Deus concedeu ao Papa uma paternidade universal. Ser Romano Pontífice significa tornar-se pai de uma multidão de filhos e filhas, ser seu guia, atender às suas muitas solicitações, e amá-los em todas as circunstâncias.
Num aniversário, o pensamento costuma olhar para o passado, mas também é um momento para contemplar o presente e projectar o futuro. Imaginar os saborosos frutos que a árvore da Igreja vai dar pela generosidade da entrega de Bento XVI. Um homem que sabe abraçar o encargo recebido, tal como Cristo abraçou a Cruz. Como quem une inteligência e humildade, amabilidade e firmeza.
No 80.º aniversário do Santo Padre, o desejo é de lhe agradecer a ajuda com que nos leva a apreciar a beleza da vida cristã, e a recordar a alegria e a liberdade de ser fiéis aos preceitos divinos. Gratidão, ainda, por nos alentar a colocar a caridade no centro do nosso agir.
Na missa com que inaugurou o pontificado, Bento XVI pediu aos cristãos a ajuda da oração. Um ano depois, dizia: "Cada vez estou mais convencido de que por mim mesmo não poderia cumprir esta tarefa, esta missão. Mas também sinto que vocês me ajudam a cumpri-la. Desta maneira estou numa grande comunhão e, juntos, podemos realizar a missão do Senhor (...). Obrigado do fundo do coração a todos quantos de diversas maneiras me acompanham de perto ou me seguem de longe espiritualmente com o seu afecto e a sua oração, pedindo a Deus que me conceda ser pastor manso e firme da sua Igreja".
Este aniversário constitui um convite a rezar e a oferecer sacrifícios pela sua pessoa e intenções, de maneira que o Papa sinta a comunhão da Igreja inteira, no empenho por progredir na missão confiada a todos pelo Senhor.
Prelado do Opus Dei
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