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A mostrar mensagens de abril, 2005

Nossa Senhora na História de Portugal

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“Gostei muito deste livro, gostava que todas as crianças de Portugal o lessem para aprenderem a amar cada vez mais Nossa Senhora”. Irmã Lúcia (Vidente de Fátima) Alguns autores estreantes na escrita para crianças, como D.Luiz Flávio Cáppio, Bispo da Barra, a jornalista Aura Miguel, o Professor João César das Neves e SS.AA.RR. os Duques de Bragança, juntaram-se a nomes grandes da literatura infantil, como Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, e Maria Teresa Maia Gonzalez, num inovador projecto que envolveu quinze autores, quinze museus lisboetas e quinze instituições de solidariedade social. O livro de contos “Nossa Senhora na História de Portugal”, com introdução do Prof. Dr. Joaquim Veríssimo Serrão, Presidente da Academia Portuguesa de História, foi apresentado no Museu dos Coches, em Lisboa, pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D.Manuel Clemente. NOSSA SENHORA NA HISTÓRIA DE PORTUGAL Coordenação de Thereza Ameal Autores – Aires de Campos, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Ângel

Habemus Papam

2005.04.19 “Os senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador da vinha do Senhor”, disse o Cardeal Joseph Ratzinger nas suas primeiras palavras como Papa. Aparecendo ao balcão sobre a Basílica de São Pedro, Bento XVI abençoou a multidão que o saudava efusivamente gritando “Bento, Bento, Bento!”. "Consola-me o facto de que o Senhor sabe trabalhar e actuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio nas vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados na sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santíssima Mãe, está do nosso lado", assegurou aos fiéis. "Obrigado!", disse ainda.

Bênção Apostólica "Urbi et Orbi" (19 de abril de 2005)

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Amados Irmãos e Irmãs, Depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!

Jornal das Boas Notícias, 16

JBN16 by papinto

A intercessão de São João Paulo Magno, JCdasNeves, DN050411

A intercessão de São João Paulo Magno João César das Neves DN 050411 Nestes dias muito se fala do Papa peregrino, ecuménico,reformador, do Papa dos jovens, dos pobres, da vida. Mas,além de tudo isso, a morte de João Paulo II marca o termo do concílio Vaticano II. O seu imponente pontificado consistiu apenas na encarnação, institucionalização, normalização e plenitude desse ensinamento. Dentro de dias começará para a Igreja Católica a era pós-concílio. O próximo Papa, o primeiro do último meio-século que não foi padre conciliar, lançará a nova fase da Igreja. A situação dos cristãos em meados do século XX era muito difícil. O problema não vinha das perseguições e perda de fiéis, pois o "pequenino rebanho" (Lc 12, 32) vivia habituado a isso. A dificuldade estava em, desta vez, a Igreja se sentir culpada por essas circunstâncias. Por isso estava desanimada,complexada, à defesa. Esta não era a primeira vez que o fenómeno existia. Era a segunda. No século XVI viveu-se um forte ata

Fé e Razão em João Paulo II

João Carlos Espada In: Expresso, 050410 Um Papa extraordinário. Uma semana depois da morte de João Paulo II, já tudo foi dito sobre esse Papa extraordinário que conquistou o respeito e a admiração do mundo. Em modesta homenagem, permito-me apenas recordar um aspecto menos realçado: o combate intelectual de João Paulo II contra o niilismo contemporâneo. Foi Karl Popper quem primeiro me chamou a atenção para o facto, à primeira vista inesperado, de ser o Papa uma das poucas vozes a defender a razão no mundo (pós) moderno que nos rodeia. A mesma ideia tem sido realçada por George Weigel, o biógrafo norteamericano do Papa (Testemunho de Esperança, Bertrand, 2000). No seu estilo acutilante e divertido, George Weigel gosta de dizer que «Voltaire ficaria chocado com a ideia de que o Papa e a Igreja católica pudessem ser os defensores dos direitos humanos e da razão». Contra a negação da verdade objectiva O tema foi particularmente crucial na Encíclica «Veritatis Splendor», d

Homilia do Cardeal Ratzinger na missa exequial do Papa João Paulo II

Homilia do Cardeal Joseph Ratzinger MISSA EXEQUIAL PELO DEFUNTO PONTÍFICE ROMANO JOÃO PAULO II Praça de São Pedro Sexta-feira, 8 de Abril de 2005 "Segue-Me", diz o Senhor ressuscitado a Pedro, como última palavra a este discípulo, escolhido para apascentar as suas ovelhas. "Segue-Me" – esta palavra lapidar de Cristo pode considerar-se a chave para compreender a mensagem que surge da vida do nosso chorado e amado Papa João Paulo II, cujos restos mortais hoje depositamos na terra como semente de imortalidade – o coração cheio de tristeza, mas também de jubilosa esperança e profunda gratidão. São estes os sentimentos do nosso espírito, Irmãos e Irmãs em Cristo, presentes na Praça de S. Pedro, nas ruas adjacentes e em vários outros locais da cidade de Roma, povoada nestes dias por uma imensa multidão silenciosa e orante. A todos cumprimento cordialmente. Também em nome do Colégio dos Cardeais, desejo endereçar a minha atenção deferente aos Chefes de Estado

Líções do crepúsculo de um pontífice, George Weigel, Público

Lições do crepúsculo de um pontífice Cinco dias antes de ter deixado a Polónia para o conclave que o elegeria Papa, o cardeal Karol Wojtyla assistiu a uma celebração do vigésimo aniversário da sua consagração como bispo. A residência em Cracóvia dos seus amigos Gabriel e Bozena Turowski estava decorada com dezenas de fotografias tiradas, ao longo de um quarto de século, de Wojtyla a pedir boleia, a esquiar e a andar de caiaque com os Turowskis e outros amigos laicos, que ainda chamavam ao cardeal "Wujek" (tio), o nome de guerra que lhe tinham dado quando era um jovem capelão na Polónia estalinista. Por cima das fotografias estava um dístico caseiro a dizer "Wujek continuará a ser Wujek" - precisamente o que Wojtyla dissera aos amigos quando regressara a uma viagem de caiaque interrompida em 1958 pela notícia de que fora nomeado bispo. Mais de um quarto de século depois, o homem que o mundo conhece como João Paulo II está ainda a ser Wujek. Durante estas semanas da s