Ao Padre João Seabra
JOSÉ MARIA MATIAS 25-06-2022 SOL Sempre gostei de uma frase de Adelino Amaro da Costa: «Ser autêntico, viver de acordo com o que se pensa até às últimas consequências é difícil, mas tem um grande prémio.» Toda a frase estava virada para a irreverência de uma juventude que se quer genuína e com a sua rebeldia própria. Contudo, pelos olhos da fé, esta é uma frase que ganha uma dimensão muito maior do que parece à primeira vista. Ser autêntico, viver de acordo com a verdade e levá-la até às últimas consequências é difícil, mas tem um grande prémio. Levá-la até às últimas consequências independentemente da fase ou da circunstância. E que prémio é esse? A eternidade. Essa autenticidade é algo que só associamos aos maiores, a gente grande, de uma fibra que já não se faz. Recentemente partiu uma dessas pessoas: o Padre João Seabra. Parece-me existir um misto de emoções na gestão deste acontecimento. Porque no fundo, nunca se espera a perda de alguém que já parecia eterno neste plano. O Pad