Em jeito de desabafo...

JM Ferreira de Almeida, 4ª República, 20151106

Vejo a democracia como um espaço de confronto pelo diálogo. Talvez por isso não me faça impressão a instabilidade do momento que tanto parece preocupar alguns, convencidos - mas enganados - de que a vida dos Portugueses e o presente e futuro próximo de Portugal dependem de um Pedro ou de um António (as yelds da dívida soberana no mercado secundário deram hoje um salto maluco de 8 pontos por causa de uma suspeita de aumento de juros referenciais nos EUA, não por causa das constantes aparições da Catarina ou do anúncio do acordo com o Jerónimo). O que verdadeiramente me chateia é a sobranceria, a superioridade moral com que a chamada esquerda se afirma, como se as ideias dos outros fossem obra do diabo. Esta esquerda apostada no maniqueísmo é patética. E eu estou pessoalmente convencido que não tem qualquer tradução sociológica na larguíssima maioria dos portugueses.

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