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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Febre

DESTAK | 30 | 01 | 2013   22.42H João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt Portugal colocou com sucesso uma emissão de dívida a cinco anos no mercado. Este tinha sido o sintoma a deflagrar a crise em abril de 2011, quando os mercados se fecharam à dívida pública portuguesa. Por acaso isso acontecera realmente mais de um ano antes, só que o Governo tinha conseguido disfarçar, impingindo dívida pública aos bancos nacionais.  É espantoso notar que no final de 2009 as dívidas do Estado eram em 73% compostas por títulos e obrigações e apenas 11% em empréstimos. Nos últimos dados dos fins de 2012 essas percentagens são 50% e 39% respetivamente. Este é o efeito da crise. E agora? Agora nada! Portugal está como um doente cuja febre alta o levou ao hospital, e quando lá chegou, foi-lhe diagnosticado um cancro. Ao fim de alguns dias, graças aos analgésicos, a febre conseguiu baixar, eliminando o sintoma que tinha motivado a ida ao médico.  Foi isso que aconteceu quando voltámos a

Entrada para o recinto da Basílica do Santo Sepulcro

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Capela dos Cruzados no Santo Sepulcro

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Santos do dia do mês de Janeiro (...)

 Janeiro  1   Solenidade de Maria, Mãe de Deus (2009)  2  3   Sta. Genoveva (2009)     Domingo da Epifania (2010) | Domingo da Epifania (2011)  4  5  6 dia de reis (2009) | dia dos Reis Magos (2012) | Reis Magos (2013) | Epifania (2013)  7  8     Festa do Baptismo do Senhor (2009) | Festa do Baptismo do Senhor (2011)  9 10 S. Gonçalo de Amarante (2009) 11 12 13 14 15 16 17 S. António do Egipto   | S. António Abade (ou S. Antão ou S.... | Animais abençoados no dia de Santo antão Abade        As bodas de Caná (2.º Domingo do Tempo Comum) 18   Santa Margarida da Hungria (1990) |  Santa Margarida da Hungria (2012) 1 9 20 S. Sebastião (2009) | S. Sebastião (2010) | S. Sebastião (2011) 21 Santa  Inês (2009) | Santa Inês (2010) | Santa Inês (2011) | Santa Inês (2012) 22 S. Vicente   (2009) | S. Vicente (2012) 23 Santo Ildefonso (2009) | Santo Ildefonso (2010) 24 S. Francisco de Sales (2009) | S. Francisco de

Rocha do Gólgota

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Via dolorosa

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Mapa de Jerusalém

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15.ª Catequese do Ano da Fé - Creio em Deus-Pai Todo Poderoso

15CatequsedoAnodaFé by

Henrique Leitão entra para clube restrito de historiadores de ciência

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Teresa Firmino Público 30/01/2013 - 10:52 Eleição para Academia Internacional de História das Ciências põe fim a mais de meio século sem que um historiador português tenha tido esta distinção. Há mais de 50 anos que nenhum português era eleito membro efectivo da Academia Internacional de História das Ciências, com sede em Paris. Essa ausência foi colmatada agora, com a entrada, para esse clube restrito de historiadores de ciência, de Henrique Leitão, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), noticiou o site desta instituição. Aos 48 anos, Henrique Leitão, que começou por se doutorar em Física em 1998 na FCUL e depois se mudou para a História da Ciência, tem no currículo a autoria e edição de mais de 15 livros. A coordenação científica da publicação das obras de Pedro Nunes – iniciada em 2002, quando se comemoraram os 500 anos do nascimento do matemático – é uma das suas principais ocupações. Desde 2002 que a História da Ciência o ocupa a tempo inteiro. Já

Igreja da Agonia - Getsemani

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Vigiai e orai para não cairdes em tentação

Jerusalém ao fim da tarde vista do Dominus Flevit

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Dominus Flevit

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Gruta de Getsemani, dos apóstolos ou da traição

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Cenáculo

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Fazei isto em memória de Mim

Basílica da Dormição

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Muro ocidental do Templo - Jerusalém

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Não ficará pedra sobre pedra

Nossa Senhora do Muro

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Ícone da Mãe da Igreja pintado no muro de separação entre Belém e Jerusalém

Igreja da Natividade - gruta de S. José

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Gloria in excelsis Deum

Igreja da Visitação

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Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus

Igreja de S. João Baptista

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Bendito o Senhor Deus de Israel Que visitou e redimiu o Seu Povo

Jerusalém no ano 70 dC

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Educar a confiança

JOÃO CÉSAR DAS NEVES DN, 28 janeiro 2013 A confiança é uma das coisas mais frágeis, mais belas e mais indispensáveis da vida. É tão difícil ganhar a confiança! É tão fácil perder a confiança! É tão necessário ter confiança! Uma relação sólida entre duas pessoas, dentro de um grupo ou, melhor, em todo um povo, é algo maravilhoso e precioso. Só que uma vez quebrada, dificilmente recupera. Vivemos neste momento, em Portugal e no mundo, um episódio de ruptura da confiança. Os sistemas em que nos baseávamos, as promessas que nos fizeram, as decisões que tomámos, as esperanças que tínhamos foram abalados. A cada passo vemos pessoas desiludidas, desanimadas, ofendidas, enfurecidas. Não é preciso perguntar porquê. Tudo isto é compreensível e natural e repetiu-se ao longo da história. Hoje notamo-lo mais, precisamente porque nos últimos tempos estas crises são menos frequentes, o que torna cada uma mais notória. Antes eram habituais. O surpreendente sempre não é que aconteçam, mas que

Jerusalém - Muro das lamentações

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Jerusalém - Porta de Sião

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Os nossos passos se detêm às tuas portas Jerusalém

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Deserto da Judeia

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Jesus foi conduzido ao deserto pelo Espírito

Baptismo de Jesus

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Este é o Meu Filho muito amado em Quem pus toda a Minha complacência

Multiplicação dos pães e dos peixes

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Apascenta as minhas ovelhas

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Tabgha - Lugar do Primado de Pedro

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Tu amas-Me? A pergunta central da moral cristã

Descida ao longo do Jordão

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Monte das bem-aventuranças

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Bem-aventurados os pobres em espírito porque deles é o reino dos céus

Lago de Genesaré, ou de Tiberíades ou ainda mar da Galileia

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Entrando num barco, Jesus passou para a outra margem do lago

Sinagoga de Cafarnaum

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Eu sou o pão que desceu do Céu

Cesareia de Filipe (Banias)

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E vós quem dizeis que Eu sou?

Ao longo da grande falha sírio-africana

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Monte Tabor

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Monte do Precipício

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Basílica da Encarnação (Nazaré)

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Aqui o Céu entrou na terra. O divino entrou no humano

Sobre os sacrifícios

  Inês Teotónio Pereira , i-online em 26 Jan 2013 Os meninos não querem nem saber e nunca irão agradecer o esforçoe o sacrifício dos pais para conseguirem "o melhor" para os filhos Os pais têm a mania bastante irritante de fazer sacrifícios pelos filhos. Desde o dia em que eles nascem que os pais se transformam em sacrificados, em mártires mesmo. E muito mais sacrificados ou mártires que um santo na altura da Quaresma. É que nós os pais não nos ficamos por sacrifícios pequeninos, como deixar de fumar ou deixar de comer doces. Fazemos muito mais do que isso e não o fazemos apenas durante 40 dias mas durante uma vida inteira. Os pais, mal os filhos nascem, fazem sacrifícios como deixar de dormir, de comer como deve ser, de se divertirem, de saírem, de viajarem, de ter sossego, de lerem, etc. Transformam-se numa espécie de sacerdotes dos filhos. Tudo bem, são opções, apesar de me parecerem genericamente excessivas. Mas o pior é que mais cedo ou mais tarde vem a cobrança:

Viva a Pepa!

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Gonçalo Portocarrero de Almada, i-online em 26 Jan 2013 Quando a Pepa decidiu publicar na blogosfera algumas impressões sobre 2012 e os seus desejos para o novo ano, meio mundo sentiu-se indignado. Não conheço a protagonista das controversas declarações e que é certamente uma óptima pessoa. Mas esta sua prestação foi deveras caricata. Que alguém confidencie publicamente umas quantas banalidades é, com efeito, censurável. A sua própria inconsciência em relação às previsíveis consequências desta sua futilidade é também significativa. Como digna de reparo, a sua aparente insensibilidade social, expressiva da vacuidade ética que abunda entre muita gente miúda e graúda. De todos os modos, sem querer justificar o injustificável, nem assumir a defesa oficiosa da infeliz jovem, cuja reputação não está em causa, importa sublinhar que o seu discurso, não obstante a sua ligeireza, é muito mais potável do que o palavreado de muito boa gente, mais ou menos intelectual, que por aí pont

Somos pobres entre pobres

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José Luís Nunes Martins, i-online em 26 Jan 2013 "Embora alguns, trocando o real pelo aparente, julguem que têm mais valor do que aqueles que lhes pedem esmola" ; Grande é a riqueza daquele que abdicou do desnecessário. A verdadeira pobreza talvez seja a dependência que tanta gente tem em relação às suas coisas, aos seus bens, impedindo-se assim de ser livres, prendendo-se por sua vontade ao fútil e temendo, a cada dia, perdê-lo... como se a essência da vida fosse o aparente. Os pobres são pessoas pacientes. A sua capacidade de acreditar num futuro melhor é a força que lhes ilumina a espera, tornando-os dignos de toda a admiração – mesmo por todos aqueles que querem tudo e... já. Quando se experimenta uma vida mais austera é com alguma surpresa que se começam a descobrir belezas e prazeres mais puros, mais simples, capazes até de nos fazerem sentir bem melhores do que quando experimentávamos o requinte das ostentações. É certo que hoje há cada vez mais gente que não t

Tiberíades

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O mesmo nascer do Sol que Jesus viu

Telavive

Com transbordo em Bruxelas, demoramos cerca de nove horas de Lisboa à capital de Israel. Impressiona pensar os meses que Godofredo de Bulhão terá demorado a chegar. Contudo, apesar de a tecnologia nos fazer poupar tanto tempo, andamos sempre tão mais apressados

The new (old) Catholic Church

By Ashley McGuire Washington Post, January, 25, 2013 On the Feast of the Holy Family, I went to Mass in my hometown's Cathedral in Colorado Springs – a town many refer to as the "Evangelical Mecca." The pews were full of Hispanic couples in their 20s and 30s, children tottered about in the aisles, and the baby-faced Mexican priest firmly admonished everyone in Spanish to obey Pope Benedict's call to Catholics to hold fast to traditional family life. Not long before that, I walked past the Catholic Information Center on a chilly, dark D.C. evening. Nestled amid the country's most powerful lobbying firms on K Street, darkened for the night, the brightly lit bookstore was filled with young Catholics in suits sipping wine and flocking around the evening's speaker, the head of a prominent think tank. And Friday in Washington, D.C., tens of thousands of young Catholics in North Face and sneakers who have travelled in from all over the country will mark the f

Como se chamam juízes que roubam filhos a uma mãe?

Henrique Monteiro Expresso, Sexta feira, 25 de janeiro de 2013 A história é triste, revoltante e comovente . É uma história de pobreza e de violência judicial sobre os pobres . Passa-se em Sintra, onde um tribunal decide, em maio de 2012, retirar sete filhos a uma mãe, cabo-verdiana, cabeleireira desempregada. A Liliana, o seu nome, permitem-lhe ficar com as duas filhas mais velhas. Na sentença, que deixou a mãe descoroçoada, mas sem saber o que fazer (ela nem sabia que ia para um julgamento, e eu entendo-a, porque às vezes até eu tenho dificuldade em perceber as cartas dos tribunais). Não há, na sentença, a prova de maus tratos, de um delito que seja. Pelo contrário, o acórdão reconhece que há afetividade entre os irmãos e entre mãe e filhos. Apenas se prova o que é evidente - que Liliana é pobre . Num assomo da mais pura desumanidade, a sentença refere que falta higiene que - meu Deus! - a luz chegou a estar cortada por falta de pagamento! E que há um quarto para cinco cr

Mapa físico da Terra Santa

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Em busca da transparência

Parto hoje para a Terra Santa, pelo que o Povo vai estar em peregrinação durante uns dias. Levo-vos todos comigo no pensamento e na oração. Aquela Terra é Santa porque nela se revelou o Mistério de que somos feitos. Por isso, entre as principais intenções que levo no coração, descubro hoje que o que mais devo pedir é esta profundidade de olhar, que torna a realidade transparente. Um abraço com amizade do Pedro Aguiar Pinto

Transparência

Podemos ver aquilo que nos rodeia como uma realidade opaca: um écran que está ali e não é mais do que isso. Mas há uma maneira de olhar o mundo, de vê-lo no seu conjunto e na sua profundidade, que torna a realidade transparente. Então cada coisa revela uma história, um sentido, um valor… Quando conseguimos olhar deste modo para o mundo sentimos que vale a pena viver. NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS 365 vezes por ano não perguntes porquê, mas para quê Vasco P. Magalhães, sj Edições Tenacitas www.tenacitas.pt http://www.facebook.com/edicoes.tenacitas

Ser humano a sério é mesmo difícil

Dizia ontem que neste mundo comandado por máquinas, torna-se cada vez mais difícil ser humano . Mesmo quando não são máquinas a comandar, as mais elementares regras de humanidade deviam impedir a decisão do tribunal de retirar filhos à sua mãe que se recusou a ser esterilizada. Não é na China, é em Portugal! Ser verdadeiramente humano é outro nível de preocupação. Não é usar discricionariamente o livre arbítrio como a cigarra, não é só também multiplicar-se em actividades por melhores que sejam, como a formiga, é mais ser como a abelha ( ver aqui )

Meditar

Meditar a vida! A palavra "meditação", em grego, vem daquilo que faz a abelha: meléte, o laborioso trabalho para fazer mel. Mas há quem seja como a formiga que produz continuamente: lê livros, vê filmes, viaja pelo mundo, consome todas as notícias, mas não labora, não faz mel. É uma tentação comum ser como a formiga rica, que despreza a cigarra gaiteira. Mas a formiga não chega aos calcanhares da abelha. NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS 365 vezes por ano não perguntes porquê, mas para quê Vasco P. Magalhães, sj Edições Tenacitas www.tenacitas.pt http://www.facebook.com/edicoes.tenacitas

Retirar filhos a mulher que recusou laquear trompas “fere os mais elementares direitos humanos”

Andreia Sanches e Lusa Público, 23/01/2013 - 15:26 Sete dos dez filhos de mulher residente em Sintra deverão ser entregues para adopção. Presidente da Associação de Famílias Numerosas diz que decisão "é estalinismo". Numa carta aberta, a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) questionou nesta quarta-feira o Governo sobre se a "imposição da obrigação da esterilização" a uma mulher a quem foram retirados sete filhos foi uma "decisão infeliz" dos serviços ou se se insere nas "orientações políticas" actuais. "Mas que raio de tribunais é que nós temos? Os tribunais podem fazer uma coisa destas?", indigna-se o presidente daquela associação. A APFN refere-se a um caso noticiado recentemente. O Tribunal de Sintra ordenou que fossem retirados a Liliana Melo sete dos seus dez filhos. A ideia é que as crianças, entre as quais dois gémeos de quatro anos, possam vir a ser adoptadas. Os menores "estão institucionalizados e s

O regresso

Pedro Lomba Público, 24/01/2013 Durante muito tempo, o Governo - e, em especial, o ministro das Finanças - foi prematuramente criticado por falhar o que ainda não tinha falhado: o objectivo do défice (mesmo cozinhado com receitas extraordinárias), a teimosa resistência em pedir qualquer alteração às condições dos empréstimos da troika, o regresso aos mercados da dívida pública. Eram críticas que se compreendiam em parte, até porque as suspeitas não eram as melhores, mas também mostravam a pressa com que os políticos são julgados. É justo reconhecer que o regresso de ontem aos mercados da dívida pública, com grande procura externa, é um facto importante e um triunfo do ministro das Finanças, que aproveitou os resultados do défice, a "folga" dos pagamentos da troika e a bem-sucedida "boleia" do êxito da Irlanda para colocar dívida do Estado a um juro que, embora elevado, ficou abaixo dos 5%. Não ver isto, não querer ver pelo menos isto, em nome de duas ou três t

Leis secas

DESTAK | 23 | 01 | 2013   22.56H João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt A«lei seca», proibição de bebidas alcoólicas nos EUA, foi aprovada com emenda da  Constituição (a 18.ª) a 16 de janeiro de 1919 e vigorou de 17 de janeiro de 1920 a 5 de dezembro de 1933. Como ia contra os hábitos generalizados da sociedade, não só não reduziu o consumo de álcool, mas gerou uma enorme onda de crime que financiou os bandidos durante décadas. Dois anos antes o Congresso tinha aprovado uma outra «lei seca», só que nesse caso o vício eram os empréstimos governamentais. O teto máximo para a dívida pública foi estabelecido a 17 de setembro de 1917. O efeito foi igual, pois desde então o limite já foi aumentado cerca de cem vezes, oito das quais desde 2001. Aqui os bandidos também se continuaram a financiar. Ambos os casos mostram como no vício a lei não atinge os objetivos. Os bêbedos nunca são controlados por estatuto. No álcool ainda houve o bom senso de eliminar a lei, aprovando

Ser humano

Neste mundo comandado por máquinas, torna-se cada vez mais difícil ser humano . Vivemos em liberdade condicional, vigiados em todo o lado por essas pulseiras electrónicas que são os telemóveis. Ao Santuário de Cristo-Rei foi concedida Indulgência Plenária Perpétua Se há um dia dos Santos Inocentes logo a seguir ao Natal, o dia de ontem é também um dia de memória de tantos milhões de vidas no pensamento de Deus que nunca chegaram a pisar esta terra e que seguramente o louvam no Céu. Pedir-lhes pelas suas mães, para que consigam recuperar um dia a paz perdida é a oração do dia de hoje ( ver aqui )

14.ª Catequese do Ano da Fé - Creio em Deus

14ª Catequese do Ano da Fé by papinto

Eu não quero um RingDing

Carlos Fiolhais Público, 23/01/2013 Neste mundo comandado por máquinas, torna-se cada vez mais difícil ser humano. Vivemos em liberdade condicional, vigiados em todo o lado por essas pulseiras electrónicas que são os telemóveis. Somos inopinadamente dados como culpados de qualquer coisa e a pulseira lá está para não fugirmos. Fui no outro dia interpelado por um SMS da minha operadora de telecomunicações que me avisava de uma suposta dívida para com ela: [P/ evitar suspensao da conta v devera liquidar o valor vencido de x ate ao dia y . MB/Ent w /Ref z /Imp. x ] Reproduzo como recebi, com abreviaturas e sem acentos (este é que é o verdadeiro acordo ortográfico que nos estão a impor!), apenas com as letras v a z a substituir números. Ignorei a mensagem, uma vez que tinha dado autorização para cobrança automática pelo banco. Mas, quando a intimidação reapareceu, não me fiquei. Embora ciente de que era uma máquina e esta é incapaz de uma conversa, resolvi tentar uma aproximaçã

Frase do dia

Não existe à face da terra tal coisa como um assunto desinteressante; a única coisa que pode existir é uma pessoa desinteressada G. K. Chesterton

Só por confissão

Pedro Lomba  Público, 22/01/2013 É uma história peripatética, nefasta para ele. Para nós pode ser uma fábula moral sobre o tempo infinito que leva uma pessoa a convencer-se. Ontem mesmo, enquanto investigava para esta coluna e depois de Lance Armstrong já ter confessado as suas trapacices a Oprah Winfrey, encontrei artigos que continuavam a explicar ou atenuar o que ele fez. Prosas em blogs, páginas virtuais, o texto de uma revista judaica lembrando que as mentiras de Armstrong podem ser justificadas perante o Talmude. Ele não é bem um mentiroso. Ou mentiu com estrondo, vinte anos, mas como outros também mentiram e, ao menos, ele pôde frutificar a sua obra solidária. Ainda um grande homem. Então recapitulemos a farsa. Sobretudo o nosso lado da farsa, porque o interesse disto é que estava toda a gente disposta a ser o farsante de Lance Armstrong. Em 1999, quem olhasse para Armstrong no Tour de França ficava abismado. Em época marcada pelas primeiras descobertas de doping (a pris